A Tribuna Popular, espaço usado pela comunidade para fazer reivindicações ou divulgações de ações comunitárias, antes da Sessão Plenária do Legislativo, foi ocupado na quarta-feira (4) pelo presidente da Associação Passo-fundense de Cegos (Apace), Fábio Flores. No espaço, solicitado nesta oportunidade pelo vereador Rafael Colussi (DEM), o representante falou sobre os 20 anos da entidade que luta pela inclusão social dos portadores de deficiência visual.
Na tribuna, Fábio lembrou sobre a fundação da entidade, ocorrida em 23 de julho de 1999. “A Apace nasceu da necessidade de haver uma instituição para promover e defender os direitos dos deficientes visuais em Passo Fundo e região, que até então ficava a mercê do assistencialismo”, lembrou o presidente.
Nestas duas décadas, a Apace foi se especializando e hoje atende desde crianças de colo, com estimulação precoce, até os idosos para manter o desenvolvimento e continuar se exercitando através de trabalhos manuais. A entidade tem 300 pessoas cadastradas, mas atualmente presta atendimento a cerca de 80 pessoas, devido à falta de recursos e de estrutura.
As pessoas cegas, ou com baixa visão, tem acesso gratuito a mais de 20 atividades nas áreas da saúde, como consultas oftalmológicas e odontológicas; da educação, como orientação e mobilidade e alfabetização em braile; e da assistência social, como oficinas de arte e esporte.
“Nosso objetivo é sempre deixar claro que o portador de deficiência visual tem como ser independente, manter suas atividades e desenvolver o seu potencial na sociedade, assim como no mercado de trabalho”, concluiu Fábio.
Evento
Ao fim de sua fala, o presidente da instituição informou sobre um Jantar Fandango comemorativo, a ser promovido pela Apace no próximo sábado (7), às 20h, no CTG Osório Porto. O valor do ingresso para adulto é de R$ 35, crianças até seis anos não pagam, dos sete aos 12 anos pagam meia entrada. Os valores arrecadados serão revertidos para a instituição e ajudará a manter as atividades.