Natal Ecológico do Boqueirão Legal terá presépio humano

Por
· 1 min de leitura
Cerca de 20 atores devem contracenar no espetáculo natalinoCerca de 20 atores devem contracenar no espetáculo natalino
Cerca de 20 atores devem contracenar no espetáculo natalino
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Da estrela cadente que rasgou o céu de Belém, na província romana da Judeia, ao choro do bebê que rompeu o silêncio da madrugada do dia 25 de dezembro, os personagens natalícios saem das páginas do livro sagrado e ganham feições humanas na representação do nascimento de Jesus através de um presépio humano que deve ser formado, no domingo (22), no bairro Boqueirão em Passo Fundo.

A movimentação religiosa e cultural envolve cerca de 20 pessoas que se movimentam pelo espaço artístico ao lado de animais de médio porte, como ovelhas, em vigília à chegada da criança enviada por Deus, nesta que é a principal celebração anual cristã. “As pessoas têm a sua fé e a sua crença. Todas elas são respeitadas”, comenta a presidente da Associação Boqueirão Legal, Márcia Bandeira Vargas Muccini.
Os atores que dão vida aos personagens bíblicos são integrantes da Igreja Metodista de Passo Fundo e repousam na manjedoura a fé convertida em figura humana no espetáculo que integra a programação do 12º Natal Ecológico do Boqueirão Legal. Através de falas, passagens bíblicas e vestes longas que cobrem cara centímetro de pele, os artistas conduzem os espectadores a um passeio histórico na reconstituição do nascimento divino. “Todos, como cristãos, tem como norte a fé”, reitera Márcia ao contar sobre os preparativos à encenação.


Natal sustentável
Ainda que o espetáculo natalino do bairro Boqueirão tenha nos aplausos e canhões de luz a expressão máxima da organização, a montagem do cenário que deve abrigar os protagonistas do presépio humano começou a ser construída ainda em novembro quando os voluntários se uniram para dar forma de anjos, papais noéis, renas e bonecos de neve a partir do corte e moldura de garrafas pet. “Sempre foi construído a muitas mãos”, lembrou Márcia.


Gostou? Compartilhe