Uma comissão formada por seis concessionários do espaço para comercialização de produtos no camelódromo de Passo Fundo, localizado na rua lateral à Praça Tochetto, formalizaram uma proposta para reabertura do espaço junto à Prefeitura Municipal.
Em uma reunião com parlamentares, Secretaria Municipal de Desenvolvimento e com a Procuradoria Geral do Município, na terça-feira (9), os apresentaram um plano estratégico para viabilizar a retomada das atividades nas 46 bancas, que permanecem fechadas há cerca de 82 dias. De acordo com o vereador Ronaldo Rosa ( Solidariedade), as diretrizes próprias elaboradas pelos comerciantes estão sendo avaliadas.
Além do uso obrigatório de máscaras e disponibilização de álcool gel em todas as bancas, determinações já regulamentadas por decreto municipal, os lojistas se comprometeram a contratar uma empresa especializada em higienização para limpar os espaços diariamente. “Essa higienização dura 24h, mas, mesmo assim, a medida sanitária seria diária”, explicou o parlamentar. Em outro ponto as iniciativas postuladas, está previsto um “rodízio de bancas”. Segundo o documento, as tendas funcionariam com 50% da capacidade, sendo viabilizada a abertura em uma escala de dias pares e ímpares. “A banca que abriu em um dia, fecha na outro para que aquela que permaneceu fechada enquanto a outra estava funcionando também possa abrir”, explicou Rosa.
Controle
A proposta não se restringe aos comerciantes. Sendo ponto de aglomeração e passagem de um grande fluxo de pessoas diariamente, e levando em consideração os boletins epidemiológicos que apontam uma marca superior a mil casos confirmados de coronavírus na cidade, a circulação de consumidores também será restrita.
Caso o aval para reabertura seja concedido, dois dos três acessos ao local serão fechados temporariamente, restando apenas uma porta de entrada e saída para os clientes. O vereador mencionou, ainda, que esse acesso único será controlado por um porteiro condicionado a autorizar a permanência de apenas um consumidor em cada banca. “Para a grande maioria é a única fonte de renda. Eles foram alertados que, caso aconteça alguma coisa, a Prefeitura pode mandar fechar o espaço novamente”, ponderou Rosa.
A solicitação foi encaminhada para uma análise técnica do Comitê de Operações Emergenciais (COE) de Passo Fundo, composto por profissionais da saúde, para avaliar as condições e riscos de uma possível abertura. “Se eles fizerem, estarão em condições de igualdade com os demais que já abriram”, disse o vereador.