Estudo sobre prevalência de Covid-19 no estado terá nova etapa

Pesquisadores realizarão nova fase de entrevistas e testes rápidos neste final de semana. Passo Fundo e outras oito cidades do RS fazem parte do projeto

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Uma nova etapa da EPICOVID19-RS está prevista para ocorrer no próximo final de semana, dias 27 e 28 de junho, em Passo Fundo e em outras oito cidades do Rio Grande do Sul. Liderado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o estudo visa estimar o percentual de gaúchos infectados pela Covid-19; avaliar a velocidade de expansão da infecção; fornecer indicadores precisos para cálculos da letalidade e determinar o percentual de infecções assintomáticas ou subclínicas. As primeiras quatro etapas já foram concluídas. Agora, os pesquisadores devem dar continuidade com novas etapas, de acordo com a prevalência da doença.

Em Passo Fundo, o trabalho envolve pesquisadores da Universidade de Passo Fundo (UPF), Imed e Universidade Federal da Fronteira Sul (Uffs). Na sexta-feira, dia 26, os pesquisadores e voluntários participarão de uma formação. A atividade ocorre no Centro de Eventos da UPF, a partir das 14 horas.

Entrevistas e testes rápidos

Para realizar as entrevistas e testes rápidos neste fim de semana, entrevistadores da pesquisa irão visitar 500 domicílios por cidade. Ao todo, são 4,5 mil participantes da amostra em todo o estado. Em cada município, são sorteados aleatoriamente os domicílios que entram no estudo; e em cada domicílio, um novo sorteio determina o morador que irá realizar o teste rápido.

Todos os entrevistadores – profissionais voluntários da área de saúde – têm cartão de identificação do estudo e estarão usando equipamentos de proteção individual: máscaras descartáveis, jalecos e sapatilhas descartáveis, luvas e óculos de proteção. A pesquisa tem o apoio das secretarias de saúde, centros de vigilância epidemiológica e órgãos de segurança pública dos municípios. Em caso de dúvida, os participantes poderão entrar em contato com os órgãos de segurança do município para checar a abordagem à casa. A Brigada Militar e a Guarda Municipal das localidades estão apoiando o estudo e têm informações sobre os locais de visitação previstos na pesquisa.

Os resultados são divulgados por integrantes da coordenação do estudo e do Governo do RS em aproximadamente 48 horas após a finalização da coleta de dados. Nesta nova fase da pesquisa, o intervalo entre as coletas deve ser maior, podendo ser de três ou cinco semanas, conforme a prevalência apontada nos testes. “Caso tenha, nessa primeira etapa, uma prevalência de mais de 1%, vamos ter uma nova coleta daqui a três semanas, caso tenha uma prevalência de mais de 5% vai ter uma nova coleta daqui a cinco semanas”, explicou o coordenador da pesquisa na UPF, professor Dr. Kauê Collares.

O estudo mobiliza uma rede de doze instituições de ensino superior públicas e privadas. Os custos da pesquisa têm financiamento da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, também da capital, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro.

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