A região de Passo Fundo foi classificada pela quarta semana consecutiva em bandeira laranja no mapa preliminar da 23ª semana do modelo de Distanciamento Controlado, divulgado nesta sexta-feira (9/10). A vigência das bandeiras da 23ª rodada termina às 23h59 de segunda-feira (19/10). O Estado aceitará pedidos de reconsideração à classificação de risco e pedidos de cogestão até as 6h de domingo (11/10).
Passo Fundo segue adotando os protocolos da bandeira laranja determinados pelo estado. Para adotar medidas de bandeira amarela, é preciso que envie protocolos próprios adaptados à Secretaria de Articulação e Apoio aos Municípios (Saam).
Passo Fundo segue figurando entre as regiões com maior número de novos registros de hospitalizações nos últimos sete dias, por local de residência do paciente, com 38 registros. A lista é liderada por Porto Alegre (190), Caxias do Sul (73) e Canoas (38).
Indicadores
Passo Fundo não tem nenhum indicador em bandeira preta nesta semana. Dois indicadores específicos da região estão em bandeira vermelha: número de hospitalizações confirmadas para COVID-19 nos últimos sete dias por 100 mil habitantes e projeção de óbitos para o período de uma semana para cada 100 mil habitantes.
Outros dois indicadores específicos ficaram em bandeira amarela: a razão de hospitalizações confirmadas para COVID-19 nos últimos sete dias por hospitalizações confirmadas para COVID-19 registradas nos sete dias anteriores e a razão de ativos na última semana por recuperados nos 50 dias anteriores ao início da semana.
Estado
Pela primeira vez desde o fim de junho, o Rio Grande do Sul volta a ter regiões classificadas em bandeira amarela. As regiões de Bagé, Palmeira das Missões e Pelotas são as três que apresentaram melhora e passaram para bandeira amarela. As outras 18 regiões seguem classificadas como bandeira laranja.
Classificada em bandeira vermelha (risco epidemiológico alto) na 22ª rodada, a região Covid de Santa Maria apresentou melhora de indicadores e retorna à bandeira laranja nesta semana.
Em todo o Estado, percebeu-se uma estabilidade ou melhora na maioria dos indicadores, como registros de novas hospitalizações (-29%) e óbitos (-7%). Houve estabilidade no número de internados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) ou por Covid-19 em UTI e um leve aumento nos internados com Covid-19 em leitos clínicos.
Mesmo contabilizando pacientes internados por outras causas, os números apontam leve queda na quantidade de UTIs ocupadas. A manutenção do total de leitos de UTI se traduziu em leve aumento na razão de leitos livres para cada ocupado por Covid-19.
Notícia atualizada às 18h27