O que é hackerismo, o que são comunidades hackers e como usá-las para o seu desenvolvimento pessoal e profissional? Estas foram algumas questões abordadas pelo programador, empreendedor, hacker e professor Fernando Posser, durante bate-papo nesta terça-feira (27).
Ele é um dos convidados da Future Bits, uma série de bate-papos online, leves e rápidos, organizados pela Imed com o objetivo de ajudar estudantes que estão no momento de escolha de carreira a compreender melhor o que está acontecendo no mundo e no mercado de trabalho.
Em uma apresentação descontraída, Fernando ressaltou que o hackerismo não é algo ruim ou negativo. Na verdade, existe uma confusão comum entre hacker e cracker, este sim refere-se àquele que rouba dados.
“Hackers eram os primeiros estudantes do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que iam aos laboratórios e passavam noites estudando algo que eles não conheciam. Esse ato de estudar o desconhecido foi chamado de hacker. E a partir daí, começaram a gerar alguns encontros e a surgir as comunidades hackers, que estão aí para compartilhar conhecimento”, relatou.
Junto com a troca de conhecimento, as comunidades hackers ajudam o participante a “sair da bolha”, conhecer pessoas novas e fazer networking, criando oportunidades e contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profissional. Elas incentivam a criatividade e a inovação, e não ficam restritas à área de tecnologia. É possível criar comunidades hackers em diversos segmentos de negócios e profissões.
“Quando a gente fala que quem sobrevive não é o mais forte, mas o que melhor se adapta, a gente esquece de uma outra parte muito importante que é o que melhor se adapta e o que gera descendentes. Só que, para gerar descendentes, a gente precisa levar em consideração que exista uma sociedade e uma comunidade. Porque, tendo uma comunidade, um pode ajudar o outro, cada um vai ter uma tarefa e vai poder ajudar e fazer com que a comunidade cresça como um todo e você possa prosperar”, analisou.
Fernando ainda abordou o crescimento da inovação aberta (Open Innovation) entre as empresas e trouxe exemplos de comunidades como o DASIC (Diretório acadêmico de Sistemas da Informação e Ciência da Computação), a Associação Atlética da Escola de Ciência da Computação, o Shawee, Google Developers Group, Local Guides, Legal Hackers e Comunidade RS.
Confira a programação:
Comunidades hackers e como usá-las a seu favor - Fernando Posser, professor do curso de Ciência da Computação
Veja como criatividade, inovação e tecnologia têm valor para o seu futuro profissional. Uma conversa descontraída sobre o que é mais valorizado pelas empresas e como usar todo este potencial, nato da geração atual, para ter o próprio negócio e conquistar independência e destaque profissional e pessoal.
28/10 - 10h30
Como ser o profissional do futuro - Gustavo Fragoso, diretor de Operações Digitais da Imed
A ideia é mostrar como se preparar para se inserir no mercado de trabalho. Quais as características que as empresas enxergam na hora de contratar. Quem são os donos de empresa modernas e como se tornar um deles.
28/10 - 20h
Inscrições em: https://online.imed.edu.br/future-bits