Município apresenta plano de vacinação contra Covid-19

Além 25 salas já montadas, outras três remotas serão preparadas para a campanha

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Prefeito Pedro Almeida e a secretária Cristine Pilatti (Foto Diogo Zanatta)Prefeito Pedro Almeida e a secretária Cristine Pilatti (Foto Diogo Zanatta)
Prefeito Pedro Almeida e a secretária Cristine Pilatti (Foto Diogo Zanatta)
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A Prefeitura de Passo Fundo apresentou, nesta quinta-feira (14), o Plano de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19. O objetivo é que, assim que as vacinas tiverem o uso emergencial aprovado pela Agência Nacional De Vigilância Sanitária (Anvisa) e forem distribuídas pelo Governo Federal, a imunização seja iniciada na cidade. A previsão é de que isso ocorra ainda no mês de janeiro, conforme o Ministério da Saúde.

O planejamento municipal está em consonância com o Plano Nacional de Imunização (PNI), entregue no fim do ano passado, e prevê estratégias para otimizar os recursos estruturais. Conforme aponta o PNI, a distribuição das vacinas é responsabilidade do Governo Federal, sendo competências do município a execução das ações de vacinação e a gerência do estoque de vacinas e dos demais insumos, incluindo o armazenamento e o transporte para os locais de aplicação.

Em entrevista coletiva de imprensa, o prefeito Pedro Almeida afirmou que o município já conta com a estrutura necessária para a vacinação. “Hoje é um dia de esperança para todo o Brasil. Passo Fundo está pronta para receber a vacina, com profissionais, equipamentos, insumos e logística planejada”, enfatizou ao lado do vice-prefeito, João Pedro Nunes, e da secretária de Saúde, Cristine Pilati.

O prefeito acrescentou que Passo Fundo está alinhada com o Estado e com o Governo Federal em um mesmo objetivo: imunizar a população.

Durante reunião virtual com prefeitos de municípios com mais de 80 mil habitantes na manhã desta quinta-feira, o ministro de Saúde, Eduardo Pazuello, destacou que a Anvisa deve se manifestar se autoriza o uso emergencial de 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca e 6 milhões de doses da Coronavac no fim de semana. “A missão das prefeituras é se preparar para receber a vacinação, verificar os depósitos municipais, a logística de transporte dos depósitos para as salas de vacinação, o padrão das salas com demandas de insumos, pessoal capacitado, equipamentos de proteção individual”, pontuou,

Pazuello observou, ainda, que o governo federal não abrirá mão de nenhuma vacina desde que ela seja aprovada pela Anvisa e possua garantia quanto à segurança. “Os prefeitos devem estar preocupados com a ação imediata. Todos precisamos estar juntos para conseguir ultrapassar este momento com o menor número de perdas possível”, afirmou.


Etapas de vacinação

Conforme os planos nacional e municipal, a imunização atenderá, num primeiro momento, a população prioritária, que tem maior risco de desenvolver complicações em decorrência da Covid-19. Para tanto, ela será dividida em três fases:


- Primeira fase

Idosos com mais de 75 anos, trabalhadores da saúde e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILPs).


- Segunda fase

Pessoas com idades entre 60 e 74 anos.


- Terceira fase

Pessoas com comorbidades.


Estrutura

A Prefeitura está preparando toda a rede para receber as vacinas, garantindo equipamentos e materiais necessários para a vacinação, como caixas térmicas, freezer, termômetros, agulhas e seringas. Ao todo, serão 29 locais de vacinação: além da Central de Vacinas e de 25 salas de vacinação, haverá três pontos remotos. Os profissionais responsáveis pela vacinação receberão treinamento à distância, organizado e realizado pela Fiocruz.


A vacinação não é compulsória

Uma das questões referentes à vacinação contra a Covid-19 é a obrigatoriedade. Conforme a secretária de Saúde, Cristine Pilati, a imunização será obrigatória, mas não compulsória. “A vacinação será obrigatória em algumas situações. Alguns órgãos públicos, por exemplo, poderão exigir que as pessoas estejam vacinadas para utilizar serviços. Mas isso não quer dizer que será compulsória, que as pessoas serão forçadas a fazer”, argumentou.

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