Hospital São Vicente de Paulo deve abrir mais 10 leitos de UTI Covid

Mapa de leitos desta sexta-feira (26) indica uma ocupação geral de 103,7% nas unidades de terapia intensiva de Passo Fundo

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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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Nas próximas semanas, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) deve abrir mais 10 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para os pacientes graves com diagnóstico de coronavírus.

O mapa de leitos, monitorado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), indicou que, nesta sexta-feira (26), a ocupação geral das camas hospitalares das UTIs no município atingiu a marca de 103,7%. Isso significa que dos 109 leitos disponíveis, 113 estão ocupados. O momento crítico da pandemia, na cidade, fez com que os gestores da rede hospitalar local autorizassem a ampliação de quatro camas extras.

Mapa de leitos da Secretaria de Saúde indica que a rede privada também está enfrentando esgotamento de leitos. Fonte: SES/RS


Hospitais gaúchos

Com os 70 leitos abertos nos últimos sete dias, a rede hospitalar pública gaúcha mais do que dobrou a capacidade de atendimento de terapia intensiva desde o início da pandemia, passando de 933 para 2.109 leitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) em um aumento de 126,4%.

Ainda como medida emergencial, a SES acionou, nesta quinta-feira (25) o último nível da fase 4 do Plano de Contingência Hospitalar, montado no início da pandemia. Além da suspensão imediata das cirurgias eletivas (com exceção das cirurgias de urgência ou que representem risco para o paciente), deverão ser instalados leitos emergenciais em salas de recuperação e em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) intermediárias. Junto à ocupação dessas áreas a serem disponibilizadas, deverão também ser acionadas as equipes técnicas desses setores, especialmente as equipes médicas e de enfermagem.

“A partir de agora, os hospitais gaúchos, entre públicos e privados, têm o compromisso de disponibilizar toda a sua estrutura para atendimento de casos de Covid-19, porque estamos na fase mais crítica, que precisa de atitudes mais drásticas”, explicou a secretária de Saúde Arita Bergmann.

*Com informações da Agência Estado RS

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