Coleta indica risco médio para epidemia das doenças causadas pelo Aedes aegypti

Bairros Petrópolis, Boqueirão, Vera Cruz e Vila Luíza concentram maiores amostras com a presença das larvas do mosquito

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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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O primeiro levantamento sobre a prevalência do Aedes aegypti realizado em Passo Fundo, neste ano, evidencia um índice de 2,3% de infestação. Isso significa que, a cada 100 casas visitadas, 2,3 tiveram a presença mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya, zika vírus e febre amarela, indicando risco médio para epidemia das doenças.

Segundo a Prefeitura Municipal, durante a pesquisa, realizada no mês de fevereiro, foram inspecionados 2.624 imóveis e coletados 100 tubitos com amostras de larvas. Das amostras colhidas, 86 tiveram resultado positivo para o Aedes aegypti. O levantamento foi feito pelos agentes de combate às endemias e pelos agentes comunitários de saúde, obedecendo aos critérios do Ministério da Saúde.

 O bairro com maior número de amostras e resultados positivos é o Petrópolis. Das 21 coletas, 13 continham o mosquito. Em seguida, estão os bairros Boqueirão Vera Cruz, Vila Luíza e Centro.

 A chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde, Ivânia Silvestrin, pontua que casos de dengue são registrados durante o ano inteiro. “Os casos de dengue são notificados em todos os meses, embora haja um aumento durante a sazonalidade da doença, que ocorre entre os meses de novembro a maio, período onde as temperaturas são mais elevadas, o que favorece a proliferação do mosquito”, explica.

Uma equipe de 27 agentes de combate às endemias visita os imóveis e orienta a comunidade sobre os cuidados. No entanto, conforme Ivânia, acabar com os criadouros do mosquito precisa ser uma tarefa compartilhada. “Cabe a toda população a responsabilidade de revisar seu pátio, seu terreno a fim de eliminar as águas paradas que favorecem a postura dos ovos pela fêmea do Aedes aegypti”, destaca.



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