Fechado para obras na pista desde 11 de janeiro, o Aeroporto Lauro Kortz de Passo Fundo tem previsão de retorno às operações em 12 de maio. Os 1.700 metros da pista foram revestidos com cimento asfáltico e polímero, além de receber reforços na base para aumento da capacidade operacional. De acordo com o diretor do Departamento Aeroportuário do RS (DAP), engenheiro Leandro Taborda, ainda falta a instalação do novo PAPI, um sistema visual de auxílio a pousos. O equipamento importado ainda não chegou a Passo Fundo. Além disso, já foi feito em uma ponta da pista o grooving, as ranhuras que aumentam a aderência. “Após concluído, será feita a pintura central e nas laterais da pista”, explicou Taborda.
Vistoria
Com pequenas alterações no eixo da pista, serão necessárias novas aferições para liberação das operações. “Será solicitado ao DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo, para que faça uma vistoria”, explicou o diretor do DAP. Isso é necessário para ajustar as cartas de aproximação, por exemplo. “Em seguida, vamos aguardar a liberação pelos órgãos de aviação”, completou. Isso indica que, se tudo correr dentro do previsto, em 12 de maio reiniciam os pousos e decolagens no Aeroporto de Passo Fundo. Normalmente, a pista é utilizada por mais de 20 aeronaves baseadas em Passo Fundo, além de muitas de outros locais que ali operam habitualmente. São aviões de porte pequeno ou médio, dos monomotores aos jatinhos executivos. Além desses, é comum a operação aviões ambulância, militares ou de transporte de órgãos para transplante. Já as empresas Azul e Gol, diante da crise para o setor, voltam a operar em Passo Fundo a partir de junho.
Hangares e abastecimento
No Lauro Kortz uma concessionária da Shell é responsável pelo fornecimento de combustíveis, gasolina e querosene de aviação. As instalações mudaram de local, saído do lado esquerdo da atual estação de passageiros. A administradora do Aeroporto, Clarice Beffart, disse que o abastecimento já está em novo local e terá um acesso próprio à área operacional após as mudanças. Além da pista, numa segunda etapa, serão construídos um novo pátio de aeronaves e a nova estação de passageiros. Para isso foram retirados quase todos os hangares que estava nas proximidades. Um desses ficou para apoio temporário à empreiteira. Outro, porém, permanece vazio no local. Segundo Taborda, falta apenas a notificação da empresa proprietária para a sua remoção.