Vacinação para passo-fundenses com comorbidade terá sequência nesta segunda (3)

Poderão ser vacinadas pessoas com comorbidades que possuem de 55 a 59 anos e pessoas com deficiência permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada

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Foto: Diogo Zanatta/PMPFFoto: Diogo Zanatta/PMPF
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Nesta segunda-feira (3), a imunização contra o coronavírus para os passo-fundenses com comorbidades terá sequência em conformidade com a terceira etapa de vacinação prevista no Plano Nacional de Imunizações (PNI).

Segundo a secretaria municipal de Saúde, poderão ser vacinadas pessoas com comorbidades que possuem de 55 a 59 anos e pessoas com deficiência permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos. A aplicação ocorrerá no CTG Lalau Miranda e em outras oito unidades de saúde.

 A secretária de Saúde, Cristine Pilati, identifica que o PNI dividiu a terceira etapa em duas fases e o município estrutura a vacinação conforme o quantitativo de doses que recebe. “Estamos seguindo rigorosamente os grupos determinados pelo Ministério da Saúde. Devido ao grande número de pessoas que deverão ser vacinadas, dividimos a primeira fase das comorbidades em dois dias, entre este sábado e a segunda-feira”, afirmou.

Cronograma de vacinação

Segunda-feira, 3 de maio

Primeira dose AstraZeneca

  • Pessoas com comorbidades que possuem de 55 a 59 anos e pessoas com deficiência permanente cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos

Locais

  • CTG Lalau Miranda, das 8h às 15h
  • Ambulatório de Especialidades, Cais Hípica e Cais Vila Luíza, ESF Nenê Graeff, ESF Zachia, ESF Donária/Santa Marta, ESF Vila Nova e ESF São José, das 9h às 12h

Documentos

Para receber a primeira dose da vacina, quem tem comorbidades deverá apresentar, além de documento de identificação com foto, CPF ou cartão SUS e comprovante de residência, atestado médico ou receitas atualizadas de medicamentos de uso contínuo.

São comorbidades:

Em nota técnica, o Ministério da Saúde definiu que são comorbidades para a vacinação contra a Covid-19:

  • Diabetes: pessoas com diabetes mellitus 
  • Pneumopatias crônicas graves: inclui doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos ou internação prévia por crise asmática). 
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas, administradas com frequência, dosagem apropriada e comprovada adesão ou pressão arterial controlada com uso de quatro ou mais anti-hipertensivos. 
  • Hipertensão arterial estágio 3: pressão arterial sistólica igual ou maior a 180 e/ou diastólica igual ou superior a 110, independentemente da presença de lesão em órgão-alvo (cérebro, coração, vasos sanguíneos, olhos, rins) ou comorbidade. 
  • Hipertensão arterial estágios 1 e 2: com lesão em órgão-alvo (cérebro, coração, vasos sanguíneos, olhos, rins) e/ou comorbidade. Pressão sistólica entre 140 e 179 e/ou diastólica entre 90 e 109 na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade. 
  • Insuficiência cardíaca: insuficiência com fração de ejeção (capacidade de bombeamento do coração) reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independentemente de classe funcional da New York Heart Association. 
  • Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: cor-pulmonale crônico (problema no ventrículo direito que resulta em distúrbio pulmonar), hipertensão pulmonar primária ou secundária. 
  • Cardiopatia hipertensiva: hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo (cérebro, coração, vasos sanguíneos, olhos, rins). 
  • Síndromes coronarianas: síndromes crônicas como Angina Pectoris (estreitamento das artérias que levam sangue ao coração) estável, cardiopatia isquêmica, pós-infarto agudo do miocárdio, entre outras. 
  • Valvopatias: lesões de válvula cardíaca com repercussão na circulação do sangue, sintomática ou com comprometimento miocárdico. 
  • Miocardiopatias e pericardiopatias: de quaisquer causas ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática. 
  • Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas: aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos. 
  • Arritmias cardíacas: com relevância clínica e/ou cardiopatia associada. 
  • Cardiopatia congênita no adulto: com repercussão na circulação do sangue, crises hipoxêmicas (pouco oxigenação), insuficiência cardíaca, arritmias, comprometimento miocárdico. 
  • Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses de válvula biológicas ou mecânicas; dispositivos cardíacos implantados (marcapasso, cardiodesfibrilador, ressincronizador, assistência circulatória de média ou longa permanência). 
  • Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular.
  • Doença renal crônica: estágio 3 ou mais e/ou síndrome nefrótica (conjunto de sinais que caracterizam uma doença renal e evolução crônica). 
  • Imunossuprimidos: transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente superior a 10 mg ao dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses; neoplasias hematológicas. 
  • Anemia falciforme: todas as pessoas com a doença.
  • Obesidade mórbida: índice de massa corpórea (IMC) igual ou superior a 40.
  • Síndrome de Down: trissomia do cromossomo 21.
  • Cirrose hepática: Child-Pugh (tipo de escore de classificação) A, B ou C.


Vacinação contra a Influenza

Como a imunização contra a Influenza ocorrerá simultaneamente à vacinação contra a Covid-19, uma das dúvidas está relacionada com o tempo de intervalo entre uma vacina e outra. Considerando a ausência de estudos sobre a coadministração das vacinas, o Ministério da Saúde indica um período de intervalo de 14 dias. A recomendação é que os grupos prioritários, se possível, recebam primeiro a vacina contra a Covid-19 e, depois, a da gripe.

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