Série Desafios Globais: China. O Século XXI pertence à China? Essa é uma questão que ainda resta inconclusa, abrindo espaço para um dos maiores desafios geopolíticos do século: até que ponto o apetite de Beijing será pacífico? Muitos são os indícios de que a China possui um projeto de expansão global. Para encarar esse desafio, a nossa coluna irá, nas próximas semanas, trazer uma série de reflexões sobre o projeto chinês de expansão global e seus impactos nas relações internacionais, tratando-se de material exclusivo sobre os últimos fatos e tendências acerca das ambições de Beijing e os seus desdobramentos no mundo ocidental. Para tanto, a coluna irá dimensionar seis pilares estratégicos para o entendimento do que a China quer: 1) diplomático, 2) econômico, 3) militar, 4) tecnológico, 5) a relação China/EUA e 6) a responsabilização pelo coronavírus.
Diplomacia (Parte I)
No campo diplomático iremos explorar a estratégia chinesa de expansão global a partir do conceito de “soft-power” ou poder brando (influência cultural), a partir do que Beijing denomina como a sua nova estratégia de cooperação internacional. A partir daí analisaremos a imagem que a China quer passar (e as suas reais pretensões por trás dela).
Economia (Parte II)
No aspecto econômico iremos atualizar os nossos leitores sobre as mais recentes iniciativas chinesas em sua expansão global e quais plataformas estão sendo usadas para esse objetivo, quais sejam, o “Belt and Road Initiative” (Cinturão e Rota) e o Maritime Silk Road (a nova rota marítima da seda), entre outros objetivos econômicos. Outra questão relevante é o projeto chinês das vacinas (que busca criar elos e dependências econômicas).
Questões militares (Parte III)
No âmbito militar iremos explorar as estratégias de expansão a partir da ocupação de novos espaços geopolíticos, como o Mar do Sul da China e os recentes investimentos militares em diversas frentes, que acendem o sinal amarelo no Ocidente.
Tecnologia (Parte IV)
Assumir uma independência tecnológica do Ocidente é um dos objetivos centrais de Beijing. Aqui traremos a conjuntura atual das disputas a partir do 5G, as questões vinculadas ao conceito de ciberguerra (guerra cibernética) e até mesmo ao serviço secreto chinês, um dos maiores do mundo, cuja tecnologia tem sido peça fundamental.
A relação EUA/China (Parte V)
A expansão global chinesa tende a ser, cada vez mais, o maior desafio geopolítico para os EUA e a sua política externa. Muitas tensões já estão em jogo e o risco de maiores atritos vai ficando mais claro, onde as narrativas perderão valor e as ações devem tomar o seu espaço. Seria o conflito do século?
Pós-pandemia e a responsabilização (Parte VI)
Na medida em que a pandemia estabilizar, grandes potências farão pressão pela responsabilização da China, em sua questionável administração da pandemia. O fenômeno terá desdobramentos jurídicos e políticos, com potencial para consideráveis riscos geoeconômicos globais.