A atividades de equoterapia para crianças, jovens e adultos com transtorno do espectro autista, paralisia cerebral, traumatismo neurológico, hidrocefalia, síndromes de rett e west, distúrbios neuromotores e osteomusculares foram retomadas de forma presenciais, em Passo Fundo, na última semana.
O projeto de extensão de Educação Inclusiva Equoterapêutica, da Universidade de Passo Fundo (UPF), é feito em parceria com a Associação de Pais e Amigos da Criança Autista (Auma), com o apoio da Prefeitura de Passo Fundo e colaboração do Centro de Assistência Socioeducativo (Case) e da Brigada Militar 3º RPMon de Passo Fundo. De acordo com o coordenador do projeto e professor da UPF, Paulo Cezar Mello, mesmo com as limitações impostas pela pandemia ainda existente, o grupo tem trabalhado para a retomada das atividades. Ele pontua que, para isso, alguns processos foram modificados, as turmas ficaram menores e os cuidados com higiene e uso de máscara foram redobrados.
Mello pontua que, neste primeiro momento, os acadêmicos estão recebendo treinamento e capacitações para atender os pacientes que integram o grupo. Com as técnicas repassadas, a equipe de bolsistas terá condições de atender uma demanda maior, nos próximos meses. “O que vemos é um carinho pelo projeto. Percebemos no sentimento deles, pelo olhar, o quanto esse projeto é importante”, pontua o professor ao comentar como os atendidos percebem as atividades.
As sessões/aulas de equoterapia são realizadas nas segundas e quartas-feiras, à tarde, entre às 14h as 17h, na Fazenda da Brigada Militar.