Hoje, passados três mandatos desde que deixou a prefeitura, Airton Dipp avalia o crescimento do município como consistente e salienta que cada gestão que passou pelo comando da cidade também apresentou qualidades que contribuíram para alcançar o patamar atual. “Nós somos a maior cidade da região, um polo e uma referência para todo o Planalto Médio. A população regional vive nos seus municípios, mas suas atividades econômicas, sociais e educacionais acontecem em uma integração com Passo Fundo. Então as nossas instituições, no setor público e privado, sem dúvida alguma, têm um peso no processo de desenvolvimento regional. Nós somos o polo central do desenvolvimento. Acho que Passo Fundo e seus moradores estão de parabéns porque eu entendo que todos contribuíram e representam muito bem a referência que somos hoje”, observa.
O recente ex-prefeito Luciano Azevedo também destaca a vocação de Passo Fundo como um dos grandes polos e centro urbanos do Estado, ao lado de Porto Alegre e Caxias do Sul. O ponto principal, para ele, é o potencial multisetorial da cidade, com força na área de serviços, indústria, comércio, construção civil, saúde e educação. “Somos uma cidade que cresce economicamente em muitas áreas e de forma homogênea. Eu considero uma das características mais positivas da cidade porque não dependemos de um único setor da economia. Quando um setor cresce menos, os outros setores continuam sustentando a economia da cidade e isso, na minha opinião, é o modelo ideal de uma cidade. Não tenho dúvidas de que o futuro de Passo Fundo é muito promissor”, comenta.
Em consonância, Dipp também considera que, dentro do contexto nacional, Passo Fundo segue no caminho certo para um futuro de prosperidade, mas para manter a constância no crescimento e buscar ainda mais, ele entende que ainda é preciso atender a demandas latentes no município, especialmente quando o assunto é o setor de transportes. “A região precisa, cada vez mais, de investimentos em estradas, nas ferrovias e no aeroviário. Nosso aeroporto precisa permanentemente de novos investimentos para que tenhamos, de fato, uma ligação com São Paulo completamente normalizada em termos de capacidade de aviões. Se não tivermos investimentos permanentes no transporte, ficaremos ilhados. E ilhado ninguém cresce”.