Morre o poeta João Pantaleão Gonçalves Leite

Uma de suas poesias mais conhecidas é “A Cuia” que acompanha o monumento que fica na praça Marechal Floriano

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Foto: Reprodução - Chasque PampeanoFoto: Reprodução - Chasque Pampeano
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Morreu hoje em Passo Fundo o poeta João Pantaleão Gonçalves Leite, aos 77 anos de idade. A causa da morte não foi divulgada.

O corpo do poeta será velado e cremado amanhã, em cerimônia que acontece das 8h às 14h, no Memorial Vera Cruz.


Quem foi João Pantaleão

Nascido no dia 16 de setembro de 1943, natural de São Jerônimo, RS. Aos 2 anos de idade foi residir em Porto Alegre. Sendo de família humilde, durante sua infância e adolescência trabalhou como jornaleiro e pedreiro.

Em 1963 ingressou nos quadros da Polícia Civil, exercendo suas funções em Porto Alegre até 1966. Neste mesmo ano foi transferido para Lagoa Vermelha. Em 1968 editou em Lagoa Vermelha o seu primeiro livro de poesias "A Voz do Gaúcho". Em 1968 foi campeão em declamação no Rodeio Crioulo de André da Rocha. Em 1969 foi vencedor do "Concurso de Poesias Gauchescas", realizado entre poetas no primeiro Rodeio Crioulo Internacional de Caxias do Sul, com o poema "Rio Grande do Sul".

Em 1973 editou o seu segundo livro de poesias "Última Gineteada". Em 1978 editou seu terceiro livro de Poesias Crioulas "Estampa Crioula". Teve diversas participações em programas de rádios

Em 1980 editou seu quarto livro de poesias gauchescas "Patrimônio Crioulo". Foi vencedor no concurso da escolha do Hino Centenário de Lagoa Vermelha. Em 1981 se transferiu para a cidade de Passo Fundo, para prestar seus serviços junto a Delegacia Regional de Polícia. Em 1982 suas composições "Apelo" e "Passo Fundo Tchê" classificaram-se na primeira Carreta da Canção da Música Nativa do Rio Grande do Sul, realizada em Passo Fundo. "Apelo" foi a vencedora na linha campeira, musicada por Nelson Ferreira, interpretada pelo conjunto "Os Fronteiriços" de Passo Fundo. É autor das composições "Rastro do Bugio" e "Chico Espera" gravadas pelo conjunto "Os Serranos". Em 1980 editou seu quinto livro de poesias gauchescas "Coletânea Gauchesca".

(Fonte: Wikipedia)


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