A segunda edição do programa Café com Emprego, realizado pela prefeitura de Passo Fundo, disponibilizou 600 vagas no mercado de trabalho, nos mais variados segmentos, principalmente, no comércio e na prestação de serviços. Das 8h às 14h, na sede do Clube Juvenil, 22 empresas parceiras realizaram o recrutamento dos participantes. Ao todo, mais de mil pessoas participaram do evento.
Um deles foi William da Silva Oliveira, estudante de Administração. Ele aproveitou o Café Com Emprego para efetivar o contato com empresas. “Trabalhei como menor aprendiz e, hoje, estou sem trabalhar devido ao término do contrato. Para mim, é muito importante ingressar no mercado de trabalho”, disse.
Jenifer Duarte também encontrou no evento uma possibilidade de contratação. “Saí de uma cidade pequena e vim para Passo Fundo há dois anos para estudar e trabalhar. Passo Fundo tem muitas oportunidades, em muitas áreas. Aqui, no Café Com Emprego, entreguei o meu currículo para três empresas”, contou.
O prefeito, Pedro Almeida, destacou que o Café com Emprego é uma das principais ações do programa Acelera Passo Fundo, desenvolvido pelo governo municipal para favorecer a economia, estimulando a atuação de empresas e a geração de emprego e renda. “A Prefeitura está trabalhando para criar alternativas tanto para as empresas quanto para as pessoas. Esse é um momento de retomada econômica em decorrência da pandemia e temos obtido êxito com as iniciativas. Na primeira edição do Café Com Emprego, mais de 150 pessoas foram contratadas e esperamos que esse número seja ainda maior na segunda edição”, declarou.
Imigrantes e PCDs
A partir de uma parceria entre a Prefeitura e agência do FGTAS/Sine Passo Fundo, a segunda edição do Café Com Emprego disponibilizou atendimento específico para imigrantes e Pessoas Com Deficiência (PCDs). O objetivo foi fortalecer a cidadania e a inclusão no mercado de trabalho.
Moustapha está entre os mais de 600 imigrantes que hoje residem em Passo Fundo. Ele veio do Senegal para promover o sustento à sua família e participou do Café Com Emprego. “Todos nós viemos para cá para trabalhar. Temos famílias grandes e que dependem de nós. Tenho esposa e duas filhas. Além de pagar aluguel aqui, envio dinheiro para elas. Preciso trabalhar para conseguir fazer isso”, afirmou.
O secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), Diorges Oliveira, enfatizou que, a partir da atenção aos imigrantes, a Prefeitura pretende oportunizar quem trabalha na informalidade a ter um trabalho com carteira assinada e direitos assegurados. “Essa é uma ação diferenciada, construída em parceria com as associações e grupos que representam os imigrantes no município. É uma alternativa que a Prefeitura está trabalhando para inseri-las no mercado de trabalho formal”, destacou.