Comerciantes registram aumento de até 20% no preço das flores

Vendas já são superiores em relação ao ano passado

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(Foto: Isabel Gewehr/Especial ON)(Foto: Isabel Gewehr/Especial ON)
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Com a chegada do  Dia de Finados, a movimentação no comércio de flores aumenta pela procura de arranjos naturais e artificiais para homenagear entes queridos. Neste ano, pela proximidade do feriado com o final de semana, muitas pessoas fizeram suas compras antecipadamente. Com lojas e floriculturas em trabalho constante, as expectativas de venda, em comparação ao ano passado, são altas, mas com um lucro praticamente igual.

O comércio florista em torno do Cemitério Municipal Vera Cruz, o maior da cidade,  está desde a semana passada com a lojas lotadas. Diferente do ano passado, em que a população não estava vacinada e tomando mais cuidados com a pandemia, a procura e venda de flores para o feriado teve uma crescente, o que elevou as expectativas dos comerciantes.

Porém, como relata a proprietária de uma floricultura, Marlene Teresinha da Silva, o poder aquisitivo das pessoas diminuiu durante esse período e o valor dos produtos do setor aumentou cerca de 20%. Elio Neckel, também  proprietário de um estabelecimento no mesmo ramo, conta que o repasse para o comércio foi perto dos 10%. “Por isso o nosso lucro diminuiu”, diz. Elio ainda destaca que a diminuição da produção das flores, durante a pandemia, também refletiu no aumento do preço.

 

Iniciativas

Uma das alternativas adotadas, para equilibrar os preços e não pesar no bolso do consumidor, foi aumentar a quantidade de vasos a preços mais populares e reduzir os arranjos mais elaborados, de valor elevado. “Estou sentindo que pessoas que pegavam coisas maiores, estão levando vasos pequenos”, relata Marlene, com um retorno positivo dessa ação.

A concentração de pessoas nas floriculturas e bazares, comparado a 2020, está maior e pulverizado nos dias que antecederam ao feriado.  Essa organização com relação às compras também se relaciona aos cuidados com aglomerações dentro das lojas, refletindo  no público que foi às compras. “Ano passado os idosos não vieram, mas aí os filhos vieram”, comenta a florista Marlene, que tem uma clientela com faixa etária mais alta e percebeu a volta deles à sua loja.

Elio Neckel, também sentiu essa diferença. Há 30 anos no ramo, vende principalmente flores naturais, onde oferece a montagem do arranjo e também a  colocação no cemitério, se o cliente solicitar. Assim, em 2020, cerca de 90% das vendas ocorreram via WhatsApp e ligações, sem a necessidade da presença em sua loja física.

 


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