Gabinete de Crise volta a emitir avisos para região de Passo Fundo após 3 meses

Aumento nos casos de coronavírus e circulação de variantes preocupa autoridades sanitárias durante período de veraneio

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Foto: Leonardo Sá/Agência SenadoFoto: Leonardo Sá/Agência Senado
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Desde o dia 29 de setembro do ano passado sem receber notificações do Gabinete de Crise, a região de Passo Fundo voltou a ingressar na relação de avisos do Sistema 3As de monitoramento da crise sanitária no Rio Grande do Sul nesta terça-feira (4), quando o Governo do Estado advertiu as 21 regiões gaúchas sobre a transmissibilidade da variante Ômicron do coronavírus durante o período de veraneio.  

Ao citar que, nos últimos dias, diversos países têm registrado recordes de novas contaminações de Covid-19, algumas alcançando a maior incidência de casos de toda a pandemia, o grupo de trabalho lembrou que, em janeiro, ocorre a maior circulação de pessoas em razão dos recessos e férias. “A variante delta, que pressionou bastante o sistema de saúde no continente europeu, não nos causou tantos problemas. No entanto, a variante Ômicron tem se mostrado bastante transmissível, sendo um potencial perigo ao Rio Grande do Sul”, advertiu o governador Eduardo Leite (PSDB).  

Citando os estudos preliminares apontando uma menor letalidade da mutação, Leite lembrou que, ainda assim, as infecções demandam cuidados de saúde. “Isso, por consequência, em âmbito regional, pode aumentar o fluxo de pacientes que precisam de cuidados na rede de atenção primária, como as Unidades Básicas de Saúde e as Unidades de Pronto Atendimento de algumas regiões do Estado, bem como em leitos convencionais e de UTI”, referiu.  

Os dados regionais que preocupam as autoridades sanitárias gaúchas serão ampliados nas edições impressa e digital de O Nacional na quarta-feira (5).



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