Programa "É o Bicho" já castrou 7 mil animais

Em 2021, 1,6 mil castrações foram realizadas pelo Município, evitando a procriação descontrolada

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Foto: Michel Sanderi/PMPFFoto: Michel Sanderi/PMPF
Foto: Michel Sanderi/PMPF
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O "É o Bicho", programa da Prefeitura de Passo Fundo focado na implementação de políticas públicas de cuidado com os animais já castrou 7 mil bichinhos de companhia desde 2014 quando a iniciativa foi implementada no município.

No ano passado, o programa recebeu o maior volume de investimentos próprios, que permitiram ampliar o número de castrações, como lembra o prefeito, Pedro Almeida (PSD). “Conseguimos, somente em 2021, fazer 1,6 mil procedimentos. Ainda, no fim do ano, o Município conquistou um convênio junto ao Governo do Estado e, em conjunto, garantimos mais recursos para as castrações e a microchipagem de animais, que se somam ao valor mensal de R$ 25 mil aplicado pela Prefeitura”, lembrou o prefeito.

As castrações pelo É o Bicho são destinadas a animais de pessoas que, inscritas no CadÚnico, não possuem condições para pagar pelos procedimentos e aos animais resgatados por protetores. Também são castrados animais a partir de denúncias de maus-tratos, cujas situações são fiscalizadas pela Coordenadoria de Bem Estar Animal, segundo informações da assessoria de imprensa da PMPF.

Conforme a secretária de Meio Ambiente, Gabriela Engers, a castração é a maneira mais eficaz de impedir a procriação descontrolada. “Com essas 7 mil castrações realizadas até aqui, milhares de animais tiveram o ciclo de procriação interrompido, evitando, assim, o abandono e possíveis maus-tratos. Uma fêmea pode ter dois cios por ano e os seus filhotes podem entrar nesse mesmo curso após os seis meses. Dessa forma, castrando, estamos encerrando um ciclo de novos nascimentos”, avalia.


Proteção animal

Criado pela Prefeitura dentro do É o Bicho, o programa Acolhe Pet viabiliza um subsídio a protetores de animais que disponibilizam lares temporários. No dia 10 de janeiro deste ano, o prefeito, Pedro Almeida, anunciou o resultado do primeiro chamamento público aberto pelo Município, que credenciou quatro integrantes da rede de proteção animal da cidade.

A efetivação do Acolhe Pet, de acordo com o prefeito, consolida o compromisso do governo municipal com a ampliação das políticas públicas de bem-estar animal, fortalecendo a rede de proteção. “Esse é mais um fruto do programa É o Bicho, que, além das castrações, está sendo expandido para mais ações de cuidado com os animais e valorização das pessoas que lutam pela proteção animal. A essas pessoas, queremos agradecer e dizer que vamos avançar juntos”, considera.

Além da comprovação do trabalho voluntário, as protetoras contempladas atenderam aos requisitos definidos no chamamento público 27/2021. A secretária Municipal de Meio Ambiente, Gabriela Engers, explica que o albergamento temporário é o acolhimento de cães e gatos em situação de maus-tratos até que eles estejam aptos para adoção. “O programa Acolhe Pet tem por objetivo auxiliar os protetores para que eles possam atender às necessidades dos animais acolhidos. A intenção do programa é que os animais, recebendo os cuidados necessários, possam encontrar bons lares”, pontua.

A partir dos contratos firmados com o Município, cada protetora receberá R$ 70,44 por animal albergado, podendo incluir até 10 animais. Os contratos têm duração de um ano. Para Gabriela, o subsídio também é uma forma de reconhecer a dedicação dos protetores e dar uma nova chance aos animais em situação de vulnerabilidade. “Os protetores e protetoras desempenham um papel de extrema importância nos cuidados com os animais. São eles que, de forma abnegada, fazem um trabalho ímpar e, às vezes, pouco reconhecido pela sociedade. Me emociona muito quando a gente fala de cuidado com os animais. Nosso eterno agradecimento a cada protetor, que se doa e faz isso de forma gratuita”, enfatiza.


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