Programa Meu Bebê, Meu Tesouro impacta na redução da mortalidade infantil

No Dia da Infância, lembrado nesta segunda-feira (21), a Prefeitura menciona a efetividade do programa para o fortalecimento do vínculo entre gestantes e bebês e a diminuição da taxa de mortalidade infantil

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(Foto: Jean Mognon)(Foto: Jean Mognon)
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O programa ‘Meu Bebê, Meu Tesouro’, implementado pela Prefeitura de Passo Fundo em 2013, tem contribuído de forma efetiva com a queda da taxa de mortalidade infantil. A partir da iniciativa, a Prefeitura acolhe as gestantes que realizam o pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e acompanha o bebê durante um ano de sua vida, estimulando o acesso a diversos serviços.

A taxa de mortalidade infantil expressa o número de crianças que morrem antes de completar 1 ano de vida a cada mil nascidas vivas. Segundo informações do Ministério da Saúde, grande parte dos óbitos na infância ocorre no primeiro mês. Sendo assim, existe uma elevada relação das causas perinatais como a prematuridade, o que evidencia a importância dos cuidados durante a gestação, o parto e o pós-parto por meio de assistência em saúde e educação.

Em Passo Fundo, a secretária municipal de Saúde, Cristine Pilati, identifica que a taxa caiu conforme o número de gestantes acompanhadas cresceu. “No ano de 2013, com 217 cadastros, a taxa de mortalidade era de 12,9; em 2015, quando foi registrada a maior quantidade de atendimentos, com 483 mulheres acompanhadas, o índice de mortalidade infantil foi de 8,62, bem inferior ao que a Organização Mundial da Saúde tem como meta, que é 12. Já em 2021, tivemos 283 cadastros e a taxa foi de 9,77. Os números reforçam a importância de investirmos no programa, buscando inserir as gestantes em situação de risco”, menciona, enfatizando que, neste primeiro trimestre de 2022, a Secretaria registra 166 cadastros.

De acordo com Cristine, o programa promove o acompanhamento da gestante e do bebê, estimulando e orientando sobre os principais cuidados. “A conscientização sobre a vacinação, a importância do acompanhamento do bebê pela unidade básica de saúde, o incentivo às consultas de puericultura, que devem ser mensais no primeiro ano de vida e o estímulo aleitamento materno exclusivo até completar seis meses e à introdução de alimentos após o sexto mês estão entre as ações trabalhadas dentro do programa. Além disso, o Meu Bebê, Meu Tesouro busca construir e fortalecer o vínculo afetivo entre mãe e filho”, destaca.



Novas ações para potencializar o acolhimento

Acolher as mulheres e fortalecer o vínculo entre mães e filhos também são fatores que norteiam as ações do programa ‘Meu Bebê, Meu Tesouro’. Pensando na importância da iniciativa, em 2021, a Prefeitura reestruturou e ampliou as ações a fim de que mais mulheres sejam incluídas e acompanhadas.

O programa oferece encontros mensais para orientações em relação à gravidez, amamentação e cuidados com o bebê, consultas e visitas domiciliares, atendimento em casos de gestação de risco e problemas de saúde da criança e kit de enxoval para o bebê. Além disso, disponibiliza o kit de estímulo ao vínculo e educação, com livro do bebê, livro de história e livro de banho, chá de bebê, salão de beleza e fotografia artística no Dia da Gestante e um táxi para a mãe na saída da maternidade.

Segundo Cristine, as novas ações vão ao encontro do cuidado integral com as gestantes. “O programa é voltado ao fortalecimento dos laços profundos do binômio mãe e filho, atendendo gestantes em vulnerabilidade e impactando diretamente na redução da mortalidade. A mortalidade infantil é um dos principais problemas enfrentados no Brasil e a solução está em implantar políticas públicas efetivas que fortaleçam a rede primária de saúde”, enfatiza.

O cadastramento das mulheres no programa deve ser realizado, preferencialmente, em até 20 semanas de gestação àquelas que realizam o pré-natal pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O processo de inclusão é efetivado por meio das unidades de saúde.

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