Razor Computadores realiza uma das maiores captações crowdfunding de hardware do país

Empresa de Passo Fundo que fabrica e vende computadores de alta performance alcançou R$ 4,4 milhões e deve entrar no segmento de notebooks

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A empresa seguirá mantendo a venda consultiva como um de seus principais diferenciais. (Foto: Divulgação)A empresa seguirá mantendo a venda consultiva como um de seus principais diferenciais. (Foto: Divulgação)
A empresa seguirá mantendo a venda consultiva como um de seus principais diferenciais. (Foto: Divulgação)
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Com o objetivo de ampliar seu portfólio – entrando no segmento de notebooks – qualificar o estoque de peças e aumentar as vendas, a Razor Computadores acaba de concluir uma das maiores captações crowdfunding de hardware do país. Foram levantados R$ 4,4 milhões por meio da Kria, plataforma de equity crowdfunding. Ao todo, 487 investidores de 20 estados brasileiros aplicaram recursos na startup. O tíquete médio ficou em torno de R$ 9 mil.

“O investimento de quase 500 pessoas demonstra a crença e a confiança no trabalho que vem sendo desenvolvido na Razor ano a ano. Essa captação permitirá avançarmos com consistência na expansão, o que nos motiva e nos orgulha muito”, destaca o CEO Grégory Reichert.

A Razor foi criada em 2014, em Passo Fundo, como uma assistência técnica de computadores. Hoje, a empresa é avaliada em R$ 52 milhões, produz e vende computadores de alta performance para profissionais. Com foco em workstations com alto poder de processamento e capacidade gráfica, a companhia pretende agora focar em notebooks com esse perfil.

Essa foi a segunda vez que a Razor buscou na captação via plataforma de equity crowdfunding uma alternativa para seguir crescendo. Na primeira rodada, em 2020, foram captados cerca de R$ 1,8 milhão com a participação de 148 investidores. Agora, a maior parte dos investidores são homens, na faixa de 28 a 37 anos. São Paulo se firmou como o estado de origem da maioria dos interessados, enquanto Passo Fundo foi a cidade que mais investiu. Somando as duas captações, são mais de R$ 6,2 milhões captados com o investimento de 685 pessoas.

A empresa seguirá mantendo a venda consultiva como um de seus principais diferenciais. “Buscamos entender as reais necessidades de cada cliente para então oferecer máquinas com as melhores versões dos componentes que eles realmente precisam”, observa Grégory. São máquinas que custam, em média, R$ 15 mil, mas podem chegar a valores maiores, de acordo com a especificidade. São voltadas a engenheiros, arquitetos, editores de vídeo e outros profissionais que trabalham com projetos de renderização, computação gráfica, animações, big data e machine learning, entre outros.

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