O prazo para apresentar propostas de compra no leilão de imóveis do advogado Maurício Dal Agnol, realizado pela Justiça Federal em Passo Fundo, encerra no dia 22 de junho. O conjunto de bens colocado à venda inclui oito imóveis localizados no município, que não receberam lances nas duas primeiras etapas do leilão, em março deste ano, quando foram vendidos outros 23 imóveis, totalizando uma arrecadação de aproximadamente R$ 13,6 milhões.
Os bens do advogado inclusos nesta terceira fase do leilão estavam inicialmente orçados em um total de R$ 41 milhões, mas podem ser adquiridos por até 50% do valor de avaliação, no modelo de venda direta — ou seja, a primeira pessoa a apresentar uma proposta poderá levar o imóvel, sem disputa de lances. Até o momento, dois imóveis receberam proposta de compra. Um deles, uma edificação na Vila Petrópolis, com 55 apartamentos e quitinetes mobiliados, foi arrematado por pouco mais de R$ 3,9 milhões. O outro, um terreno com 1.530m², no Loteamento Parque Turístico – Roselândia, recebeu na tarde de hoje (13) um lance de R$ 200 mil, que ainda será levado à apreciação do juiz.
Imóveis disponíveis
Os bens que seguem à venda são um prédio de alto padrão, com sete pavimentos, onde estava instalado o escritório do advogado, no bairro Petrópolis, avaliado em R$ 31,4 milhões, mas que pode ser adquirido por R$ 15,7 milhões; um imóvel constituído por três lotes de terrenos, uma casa e um canil, no Loteamento Parque Turístico, que estava avaliado em R$ 848 mil, mas que pode ser adquirido por R$ 424 mil; uma casa de madeira com 63m², em um terreno com 253m², na Vila Carmem, avaliada em R$ 235 mil e disponível para compra por pelo menos R$ 117,5 mil; e uma casa mista com 96m², em um terreno com 231m², também na Vila Carmem, à venda por R$ 110 mil, mesmo tendo sido inicialmente avaliada no valor de R$ 220 mil.
As propostas devem ser apresentadas através do site da leiloeira de confiança do juízo, Joyce Ribeiro. De acordo com a assessoria da leiloeira, os imóveis estão disponíveis para venda direta desde o dia 24 de março, quando a segunda rodada do leilão foi encerrada, sem que esses bens fossem arrematados. Caso, mais uma vez, não sejam enviados lances para os imóveis ainda disponíveis, uma nova decisão deve ser tomada pelas partes envolvidas no processo, como a União e a Justiça Federal.
