UPF Parque lança programa de incubação para desenvolver startups de base criativa e tecnológica

Programa Apollo terá duração de dois anos e contará com a participação de 11 empresas

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É a partir de uma ideia que nasce um negócio. Mas para se tornar bem sucedido no mercado é necessário que alguns pontos sejam lapidados e algumas habilidades colocadas em prática pelo empreendedor. E é justamente com o intuito de gerar, desenvolver e acelerar startups de base criativa e tecnológica que foi lançado, nesta terça-feira, 26 de julho, o Apollo, o novo programa de incubação do UPF Parque Científico e Tecnológico. 

O prazo de permanência da incubação é de dois anos e o edital de seleção será contínuo, com ingresso de novas empresas a cada seis meses, segundo a assessoria de imprensa da Universidade de Passo Fundo (UPF).

O head de Novos Negócios, Roberto Rabello, explica que o programa contará com quatro etapas e será norteado por cinco eixos de atuação: empreendedorismo, gestão, mercado, capital e tecnologia. “O objetivo do Apollo é, a partir de mentorias, assessorias e capacitações, apoiar a validação, aceleração e crescimento das Startups. Além de todo o networking gerado pelo ecossistema de inovação e que estará à disposição dos empreendedores”, comenta o head.

A tarde de lançamento do programa também foi voltada para conhecer os novos negócios. Ao todo foram 11 pitches das incubadas e pré-incubadas do UPF Parque que participarão desta primeira edição do programa. Parceiro do UPF Parque, o Sebrae irá auxiliar no diagnóstico e assessorar as startups, por meio do SebraeX. Os consultores do Sebrae, Niege Ferreira Canabarro, gestora de inovação, e o analista de relacionamento, Ederson Thomé, avaliaram as apresentações e contribuíram neste que foi o primeiro contato com as atividades do Programa Apollo.

Transformando ideias em negócios

Entre os empreendimentos inovadores que farão parte do Programa Apollo está a Visu, uma startup criada pela médica oftalmologista Daniela de Linhares Garbin Higuchi, a partir de um projeto desenvolvido durante o doutorado do Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo (PPGEH/UPF).

Daniela de Linhares Garbin Higuchi é médica oftalmologista. Foto: Caroline Lima/Assessoria de Imprensa UPF


A ideia do projeto surgiu da necessidade de registrar o exame ocular de pacientes que residem em locais distantes dos centros de saúde de maior complexidade. “Muitas doenças oculares são potencialmente graves e silenciosas em suas fases iniciais, sendo diagnosticadas tardiamente, com grandes prejuízos para os pacientes. A ideia é de que possamos ter o maior número de diagnósticos realizados de maneira precoce, agilizando encaminhamentos e encurtando tempo e distância para o tratamento de condições potencialmente graves, como por exemplo doenças como a retinopatia diabética, a degeneração macular relacionada à idade e o glaucoma”, explica Daniela.

Ao integrar o Programa Apollo, o propósito dela agora é desenvolver e validar um protótipo da ideia. “O objetivo em participar do Apollo é o de agregar conhecimentos necessários para divulgar e inserir o produto para a área da saúde ocular no mercado e para isso iremos contar com o apoio e orientação do UPF Parque e profissionais de excelência durante o processo de amadurecimento do projeto e adequação do modelo de negócio”, ressalta Daniela.

Incubação terá duração de dois anos

O prazo de permanência da incubação é de dois anos e o edital de seleção será contínuo, com ingresso de novas empresas a cada seis meses. Durante esse período, a Incubadora Tecnológica UPF Parque oferecerá condições para o empreendedor se aprimorar nos eixos estratégicos, visando aumentar o potencial de sucesso da startup.


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