Startup investe em plataforma que busca a democratização da educação empreendedora

Desenvolvida pela empresa Whydea, método de criação introduz o empreendedorismo em instituições de ensino médio e superior

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Grupo de sócios trabalha para que a educação empreendedora seja introduzida no dia-a-dia dos estudantes. (Foto: Divulgação/Whydea)Grupo de sócios trabalha para que a educação empreendedora seja introduzida no dia-a-dia dos estudantes. (Foto: Divulgação/Whydea)
Grupo de sócios trabalha para que a educação empreendedora seja introduzida no dia-a-dia dos estudantes. (Foto: Divulgação/Whydea)
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Movidos pela vontade de empreender e repassar conhecimento sobre empreendedorismo, a startup Whydea saiu do papel em 2019, sendo uma das primeiras investidas da Fundação IMED. Com intuito de desenvolver novos negócios e auxiliar outras pessoas a tirarem suas ideias do papel, a Whydea conta agora com um método próprio que se expande por todo o Estado e na plataforma “Insight”, um novo produto voltado para instituições de ensino médio e superior.

Fundada por Anderson Amorin, Leonardo Mecca, Sandro Silva e Guilherme Vargas, inicialmente os quatro sócios-proprietários buscavam executar e validar ideias de novos negócios, o que acabou se transformando em uma Edtech de educação empreendedora. “Hoje a gente ajuda tanto pessoas físicas quanto jurídicas a desenvolverem seus negócios, além de prepará-las para a captação de recursos e fundos de investimento”, explicou um dos sócios, Guilherme Vargas, que é também professor e coordenador do curso de administração e contábeis da IMED.

 

Plataforma Insight

Com mais de 40 projetos desenvolvidos, Guilherme conta que conseguiram formatar o método de criação da Whydea, que vem sendo digitalizado em uma plataforma chamada “Insight”. Nela, tem-se desde a modelagem do negócio, a criação do produto mínimo viável (MVP), a testagem de canais, aquisição de clientes e a validação com vendas no mercado. “Nosso trabalho é realmente ensinar como estruturar e fazer junto com o cliente. Nessa linha de pré-incubação e incubação”, completou, acrescentando que também trabalham com a criação de novas receitas, ajudando a escalonar o que uma empresa já possui.

Esse método acaba voando para outros municípios além de Passo Fundo. Em eventos que podem durar dois dias ou 20h consecutivas, a Whydea faz com que os participantes criem um negócio nesse curto período de tempo. “Recentemente fizemos a formação de 50 professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que darão disciplinas de empreendedorismo na universidade e estamos na preparação para fazer o mesmo com professores da IMED, que dão a disciplina de desafio de empreendedorismo na instituição”, explicou Guilherme. Ao mesmo tempo, a plataforma Insight vai estar sendo disponibilizada, com apoio e direcionamento de conteúdos.


Ampliação da rede

Em negociação com redes de colégio e universidade para que a plataforma seja introduzida no dia-a-dia dos estudantes, a intenção do grupo é que a partir disso seja difundido de maneira cada vez mais ampla o empreendedorismo. “Quanto mais a rede básica tiver essa educação empreendedora, vamos colher frutos melhores ali na frente. Ao difundir a criatividade e a elaboração de novos negócios, realmente vai levar a um aumento na inovação”, destacou o professor. “E nosso propósito com a plataforma é levar o empreendedorismo e democratizar a educação empreendedora no país”, completou Guilherme.

Apesar disso, ele ressalta que foi difícil a construção e reconhecimento da Whydea no mercado. “Estamos em uma região onde os empresários demoram um pouco para entender a importância de investimento em inovação, no desenvolvimento do empreendedorismo como um todo e essa imersão dentro da nova economia”, esclareceu. Com um aporte inicial de R$ 450 mil por 15% da Startup e um investimento de R$ 200 mil da IMED por 5% da empresa, o grupo de sócios comemora que agora não veem mais a necessidade de diluir a startup, por já conseguirem seguir com o próprio lucro, com um crescimento de cerca de 175% ao ano e um faturamento de mais de 1 milhão. “Foram três anos intensos, buscando novos conhecimentos e bebendo de boas fontes, até sermos referências nessa questão de desenvolvimento”, relatou Guilherme.

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