Oficinas de capoeira envolvem cerca de 40 estudantes em dois bairros de Passo Fundo

Projeto Capoeira nas Escolas é mobilizado pela Central Única de Favelas (CUFA) e oferta oficinas para duas escolas da cidade unindo esporte e arte

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Os professores Evandro, Ronaldo, Jordan, Carlos e Manuel tocam instrumentos originários da cultura e realizam alguns movimentos de capoeira em sala de aula na escola EMEF Cel Sebastião Rocha no Bairro Valinhos. (Foto: Rafael Dalbosco)Os professores Evandro, Ronaldo, Jordan, Carlos e Manuel tocam instrumentos originários da cultura e realizam alguns movimentos de capoeira em sala de aula na escola EMEF Cel Sebastião Rocha no Bairro Valinhos. (Foto: Rafael Dalbosco)
Os professores Evandro, Ronaldo, Jordan, Carlos e Manuel tocam instrumentos originários da cultura e realizam alguns movimentos de capoeira em sala de aula na escola EMEF Cel Sebastião Rocha no Bairro Valinhos. (Foto: Rafael Dalbosco)
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Envolver as crianças por meio da capoeira, que une esporte e arte, sendo um símbolo de combate e resistência. A capoeira faz parte da identidade cultural brasileira, sendo reconhecida mundialmente.

Em Passo Fundo o Grupo de Capoeira Angola Liberdade Casagrande está envolvendo cerca de 40 crianças e adolescentes em oficinas de capoeira. O projeto “Capoeira nas escolas” é mobilizado pela Central Única de Favelas (CUFA) e está realizando oficinas duas escolas da cidade - EMEF Coronel Sebastião Rocha, no bairro Valinhos e na sede da CUFA, no bairro Integração. O projeto está acontecendo há dois meses no espaço escolar com o objetivo de trazer um ambiente com mais cultura, resistência e história e atende crianças de 6 a 12 anos. 

São cerca de 20 alunos por aula, num total de 40 envolvidos, com duração total de um ano.

A CUFA Brasil e CUFA Passo Fundo atuam nas periferias das cidades proporcionado o desenvolvimento cultural e social de jovens e crianças.


Capoeira é família

Ronaldo dos Reis Mesquita, 16 anos e Jordan 12 anos são capoeiristas que começaram desde cedo, incentivados pelo pai e mestre de capoeira Evandro que está a mais de 20 anos vivenciando a prática da capoeira. “Me sinto bem fazendo parte desse projeto, eu e meu pai somos professores e buscamos levar a oportunidade para que essas crianças aprendam, para que tenham uma direção”, disse Ronaldo.

Evandro afirma que a intenção é a educação e a disciplina. "Não queremos que eles sejam capoeiristas, mas que se formem como pessoas e que tenham disciplina, para nós isso já é uma vitória”, explicou.

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