Morreu, ao final da noite de quarta-feira, 25, Acioly Rösing, que estava com 84 anos de idade e há alguns anos enfrentava problemas de saúde. Nascido em Passo Fundo em 11 de maio de 1938, ele era filho de Felippe Augusto Rösing e Alminda Schleder Rösing. O professor Acioly era casado há mais de 50 anos com a também professora Tânia Mariza Kuchenbecker Rösing. Deixa os filhos Cassiano Kuchenbecker Rösing e Ilana Kuchenbecker Rösing de Oliveira, além da nora Haide Georg Rösing e do genro Adler Marcel Xavier de Oliveira e os netos Anna Catharina Georg Rösing, Lavínia Rösing de Oliveira e Vitor Rösing de Oliveira. De famílias com forte tradição religiosa, Acioly e Tânia se conheceram na Igreja Metodista e ampliaram a convivência no IE – Instituto Educacional de Passo Fundo. O corpo de Acioly foi velado na quinta-feira no Memorial Vera Cruz onde, após cerimônia religiosa, foi cremado.
Professor e auditor
Conhecido como Professor Acioly, era graduado em Ciências Econômicas pela UPF. Atuou como professor de contabilidade na Escola Técnica de Comércio do IE, da qual foi diretor. Nos cursos de Ciências Contábeis, Econômicas e Administração da UPF foi professor de contabilidade e coordenador de cursos. Acioly atuou como diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administração da UPF. Ainda foi vice-reitor administrativo da Universidade de Passo Fundo. Trabalhou na Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul na função de auditor fiscal.
Irreverência contagiante
Igreja Metodista, IE, UPF, Secretaria Estadual da Fazenda, Bar Oásis ou Boka, não importa o local, Acioly conquistava a simpatia pela sua conduta bem-humorada e até com algumas divertidas molecagens. A esposa Tânia destacou que “a sua vida foi sempre motivo de muito orgulho para todos que com ele conviveram”. No seu círculo de amizades está o ex-deputado estadual e federal Éden Pedroso, colega de auditoria fiscal por mais de dez anos. Sobre o amigo de longa data, diz que “era um cara que não deixava ninguém triste. Grande colega, grande amigo. Sua irreverência levava as pessoas para o lado da alegria. Ao seu lado a vida ficava mais leve”. Para o jornalista e advogado Celestino Meneghini fica a lembrança do olhar coletivo. “O Acioly não se intimidava e se empenhava em tratar bem todas as pessoas. Onde chegava tinha um gesto de alegria e um olhar sempre dedicado a todos”. Luiz Juarez Nogueira de Azevedo, Oficial do Registro de Imóveis, disse que “é uma grande perda para a Mesa Um (confraria do Bar Oásis) e todos os seus amigos. Parceiro admirável”.