O Parque de Exposições Wolmar Salton, antigamente utilizado para grandes eventos, como a Efrica, segue em desuso. A área de quase 7 hectares está localizada às margens da BR-285, próximo ao aeroporto e conta com pavilhões e uma extensa estrutura, que sofre com a ação do tempo.
Buscando um novo objetivo para o local, os vereadores Wilson Lill e Michel Oliveira elaboraram uma indicação ao Município pedindo que a área tenha uma utilidade. Uma das sugestões é de que fosse transformada em um Distrito Verde, voltado para empresas que trabalhem na área da sustentabilidade. O Parque fica na localidade do Povinho Velho, onde se encontra o “Berço das Águas”, nascedouro de rios que abastecem pelo menos 60% dos municípios do Rio Grande do Sul.
“Já conversamos com o prefeito Pedro Almeida, que está comprometido em buscar alternativas para a utilização do local. Assim que encerrar o período de recesso, em meados de fevereiro, estaremos novamente dialogando com o Executivo e acreditamos que no decorrer de 2023 devem sair editais para verificação de um novo destino para a área, em que já há grupos interessados em assumir. Acreditamos que se local fosse transformado em um Distrito Verde poderiam ser criadas ações e negócios sustentáveis, sem gerar poluição no Berço das Águas e sem restrições por questões ambientais. Um Distrito Verde não geraria resíduos poluentes e faria com que a área do Parque da Efrica pudesse ser preservada definitivamente, evitando o uso inadequado. Teremos assim um lugar cuidado, preservado e onde possamos viver este privilégio de termos o Berço das Águas”, disse o vereador Wilson Lill.
Em 2015 Lill já havia feito uma provocação ao Executivo, porém na época não houve possibilidade, pois parte é do município e outra é privada. “Em 2021 retomamos a discussão e acreditamos que teremos êxito e em 2023 já teremos editais para que o Executivo receba propostas de empreendedores interessados”.
Ainda em agosto de 2021 o prefeito Pedro Almeida lançou um desafio à equipe de secretários sobre a possibilidade do Parque se tornar o primeiro distrito comercial e industrial sustentável do Rio Grande do Sul. Ainda em 2019, a Câmara de Vereadores aprovou o projeto do ex-prefeito Luciano Azevedo, que pretendia conceder a área para a iniciativa privada, que acabou não sendo aprovado. Até hoje o custo de sua manutenção continua onerando os cofres públicos.