Passo Fundo 166 Anos: Campus da UPF: Um patrimônio paisagístico e ambiental

Por
· 1 min de leitura
Arquivo/UPF Arquivo/UPF
Arquivo/UPF
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Outra área, bastante frequentada pelos passo-fundenses, nos finais de de semana, é o Campus I da Universidade de Passo Fundo. O espaço abrange uma área superior a 400 hectares, entre prédios e salas, mas também abriga uma vegetação composta por mais de três mil exemplares de 108 espécies botânicas em 35,5h. São espécies como eucalipto, Oinus, Ciprestes, Grevílias, entre outras. Toda essa estrutura, ao longo dos anos, se tornou pertencente a população, que começou a frequentar o espaço, para fugir do barulho.

Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UPF, Carla Portal, conta que está há 20 anos atuando na UPF, e que além da estrutura referência oferecida pela universidade, o Campus também foi um dos motivos pela escolha da instituição. “Logo que cheguei a Passo Fundo, eu permanecia durante o dia todo, devido às demandas de aula, nos intervalos, aproveitava para andar pelos campus, e admirar a beleza das flores e arvores e também o canto dos pássaros. Quando eu voltava para minha cidade natal, achava tudo muito cinza e sem graça”.

Para a professora, o Campus é o lugar mais bonito da cidade. “O que faz muita falta na cidade são áreas mais arborizadas. Esse é um fato importante para manter a temperatura mais agradável.

Uma árvore entre a parte de cima da copa e a parte de baixo, pode ter uma diferença de oito graus. Isso é fundamental para a qualidade de vida. Quando analisamos o conceito de praça, entendemos que é um espaço verde no meio da área urbana. Já o Campus, se configura como um parque, pois não se percebe a existência da cidade ao seu redor”. Para ela, estar em um espaço que remete ao natural, pode ajudar em questões fisiológicas e psicológicas. A ligação dela com a área também envolve a família.

“Foi no Campus que meu filho aprendeu a andar, então chegava o final de semana, pegava a bola e outros utensílios e ia utilizar o espaço. Temos um grande patrimônio, ambiental e paisagístico que deve ser valorizado”, afirma.

A Professora defende ainda, que em um futuro muito próximo, a Universidade pode pensar no uso de bicicleta no Campus, como a exemplo de outras grandes universidades. Desta forma diminuindo a emissão de gases e tornando o Campus cada vez mais sustentável.

Gostou? Compartilhe