Passo Fundo 166 Anos: Desafios e oportunidades no cenário econômico de Passo Fundo

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Diorges Oliveira, faz uma análise do crescimento e as perspectivas para o futuro

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Divulgação/PMPF Divulgação/PMPF
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Uma pesquisa realizada nos últimos 10 meses, resultou em um livro que retrata as potencialidades de Passo Fundo. O material, intitulado “Passo Fundo – um lugar para investir, crescer e inovar” foi lançado pela Prefeitura nesta semana. O secretário de desenvolvimento econômico, Diorges Oliveira, explica que a publicação foi projetada quando começou o atual governo, no momento em que foi lançado o programa “Acelera Passo Fundo”. Ela tem o objetivo de construir um portifólio com as potencialidades da cidade. Este livro apresenta os principais segmentos que foram a base da economia local, como o agronegócio, inovação, construção civil, comércio, serviço, saúde e educação. “É um material de fácil entendimento para o empreendedor, pois traduz Passo Fundo em números, como a cidade está posicionada em relação ao Rio Grande do Sul e ao Brasil. Ele está muito completo e objetivo para este público”, diz o secretário.

Incursões e preocupação ambiental

Diorges destaca que, a partir de agora, serão realizadas uma série de incursões pelo país para conversar com associações comerciais e industriais, com o objetivo de apresentar esse material. Nele, os empresários poderão perceber Passo Fundo como uma cidade bastante diversificada no seu desenvolvimento, mas preocupada com a questão ambiental. “Tem um capítulo específico sobre essa questão, que mostra que a cidade que tem uma responsabilidade ambiental. É o berço das águas, já que estão aqui as nascentes que abastecem mais de 60 municípios”, disse o secretário. Para ele, ao avaliar um local para investimento, o empresário percebe que Passo Fundo é uma cidade inovadora, empreendedora, que tem o player da saúde, mas que também se preocupa com o meio ambiente.

Crescimento

Para o secretário, os números mostram que a economia de Passo Fundo se destaca em diversas áreas, e também refletem a qualidade de vida das pessoas que moram aqui. “Não é à toa que Passo Fundo recebeu, segundo o último censo, mais de 20 mil pessoas que vieram morar aqui. Isso acontece pela nossa estrutura, qualidade de vida, educação, oportunidade de emprego. Enquanto 250 cidades do Rio Grande do Sul reduziram a sua população, Passo Fundo foi a quinta cidade no RS que mais recebeu habitantes”, destacou.

Os números mostram que Passo Fundo é o terceiro mercado imobiliário do estado, e um dos destaques deste setor é a construção de um dos maiores prédios do Rio Grande do Sul. Além disso, a cidade mostra muita força no agronegócio, especialmente quando se fala em pesquisa, com grandes empresas cerealistas, a Embrapa, e grandes players do agronegócio.

O secretário enfatiza ainda que, em relação à saúde, Passo Fundo é o terceiro polo da região sul, atrás apenas de Curitiba e Porto Alegre, e que há três cursos de medicina na cidade. Além disso, Passo Fundo conta com um dos maiores aeroportos do estado, e se conecta com mais de 2,5 milhões de habitantes em um raio de 150 km.

Futuro

Conforme Diorges, há focos que precisam acompanhar este desenvolvimento. Ele afirma ainda que a cidade está se preparando em alguns aspectos para manter o crescimento no próximo ciclo.

Desafios

Um dos desafios está, afirma o secretário, é melhorar a infraestrutura de acesso à cidade. “As perimetrais, lá na década de 1960, foram um grande avanço, mas agora todos esses trevos já estão dentro da cidade”, disse ele. Para o secretário, esse é um ponto que está definido para a administração pública ao projetar a cidade de Passo Fundo para 2050.

Mão de Obra

O outro investimento a longo prazo projetado para Passo Fundo está ligado a qualificação da mão de obra. “Você pode conversar com qualquer gestor público, o que se vê é que precisa de mão de obra qualificada. Para isso estamos desenvolvendo um programa relevante: a Escola das Profissões. Ela vai qualificar pessoas para que ocupem as vagas de trabalho”, disse ele.

A Escola das Profissões está dando os seus primeiros passos com foco na qualificação para a indústria. “Houve uma redução da mão de obra neste setor, muitos jovens estão buscando outras áreas para trabalhar, isso acabou criando uma demanda”, explica.

 Outro eixo, que também apresenta demanda é o de comércio, serviço, gastronomia, onde há cursos voltados para as pessoas interessadas em abrir seu próprio negócio.

O secretário destaca ainda os investimentos voltados para a área da tecnologia. “Já temos 150 alunos realizando cursos de línguas, métodos ágeis, robótica, planilhas, e programação de games, pois, depois do ensino médio, eles vão chegar melhor qualificados para serem absorvidos pelo mercado de trabalho”, disse o secretário.

Para o futuro, a Escola das Profissões deve investir no eixo do agronegócio, outro pilar importante da economia local. “Não é apenas aquele operador de trator, pois ele precisa saber operar equipamentos de alta tecnologia, então vamos tratar com pessoas que façam a gestão no agronegócio, para atender este segmento importante dentro do desenvolvimento de Passo Fundo”, disse ele.




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