A Be8, líder nacional em biodiesel, anunciou na segunda-feira (02) um produto exclusivo que vai revolucionar o mercado de biocombustíveis. O Be8 BeVant é um metil éster bidestilado resultado de um processo que gera ganhos de qualidade e de desempenho, que permite que o produto seja adicionado 100% ou misturado ao óleo diesel, antecipando os benefícios do diesel verde - HVO (sigla em inglês para Hydrotreated Vegetable Oil) em condições comerciais mais competitivas.
“Essa grande inovação é fruto da experiência que conquistamos na Europa (onde a empresa opera uma fábrica de biodiesel na Suíça) e nos Estados Unidos, além dos conhecimentos desenvolvidos na fase de estudos do projeto de biocombustíveis avançados”, celebra Erasmo Carlos Battistella, presidente da Be8.
A empresa vai investir R$ 50 milhões considerando a pesquisa, desenvolvimento e a construção de uma nova linha de produção em Passo Fundo, com capacidade de 150 milhões de litros/ano. A previsão de início da produção é de 12 meses e pode ter a capacidade ampliada rapidamente para a unidade de Marialva (PR). "Não descartamos estabelecer também licenças de produção para que o Be8 BeVant possa atender toda a demanda que surgir", explicou Battistella.
Produto será ofertado a um custo estimado de cerca de 50% inferior ao praticado hoje no mercado internacional para o Diesel Verde (HVO).
Oportunidade de descarbonização
O Be8 BeVant é ideal para empresas consumidoras de grandes volumes de óleo diesel tradicional e que tem o compromisso de reduzir suas emissões no curto prazo. O produto tem potencial de abastecer equipamentos geradores de energia, assim como atender as demandas dos setores de logística para produção de minérios, de transportes coletivo e de cargas nos modais rodoviário, hidroviários, marítimo e ferroviário.
O produto chega no mercado justamente no momento em que muitas empresas buscam meios para cumprir as metas de Sustentabilidade/ESG anunciadas para reduzir ou zerar a emissão de gases do efeito estufa até 2030. “Estamos falando de uma solução imediata, que não depende de investimento em infraestrutura ou troca de motor comparado com outras rotas tecnológicas como hidrogênio, biometano e veículo elétrico, com alto impacto para a despoluição dos grandes centros urbanos no curto prazo”, destaca Battistella.