O prefeito Pedro Almeida designou mais de 50 servidores que ficarão de prontidão, a serviço da Defesa Civil Municipal, para auxiliar nas ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas, destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar a moral da população e restabelecer a normalidade social.
A equipe de atuação foi apresentada nesta sexta-feira (1), acompanhada do Plano de Contingência, que norteia as atividades em uma situação de incerteza quanto a um determinado evento. “O papel da Defesa Civil na nossa cidade tem sido cada vez mais importante no enfrentamento às chuvas e às intempéries. Por isso, estamos reunimos todo o time que atua, de cada secretaria, deste grande movimento para ajudar nos momentos que a gente precisa. Então, a Defesa Civil está unida, revisando o nosso plano de contingência e preparando ações para enfrentar, cada vez com mais eficiência, esses episódios”, declara o prefeito, Pedro Almeida.
O Plano de Contingência registra o planejamento foi elaborado a partir da percepção e análise de um ou mais cenários de risco de desastres e estabelece os procedimentos para ações de monitoramento (acompanhamento das ameaças), alerta, alarme, fuga, socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais. “A contingência é uma ação de incerteza, que pode ser representada por um incêndio numa escola, numa explosão de uma caldeira de uma empresa e outros tantos riscos que a nossa comunidade apresenta. Essas são ações imprevistas que nós queremos que nunca aconteçam, mas para as quais nós temos que estar preparados. Se nós não estivermos preparados, se nós não estivermos atuando em conjunto no momento em que isso acontecer, nós não teremos uma resposta eficaz. E o plano de contingência é o documento, que vai prever as ações”, confirma o coordenador da Defesa Civil Municipal, Fernando Carlos Bicca.
O documento é elaborado em cinco fases e possibilita que a preparação e a resposta sejam eficazes, protegendo a população e reduzindo danos e prejuízos. A fase da Prevenção adota medidas e atividades prioritárias, anteriores à ocorrência do desastre, destinadas a evitar ou reduzir a instalação de novos riscos de desastres. Já a da Mitigação trata de medidas e atividades imediatamente adotadas para reduzir ou evitar as consequências do risco de desastre. Na fase de Preparação há ações anteriores à ocorrência do desastre, destinadas a otimizar as atividades de resposta e minimizar os danos e as perdas decorrentes do desastre. A fase de Resposta trabalha com medidas emergenciais, realizadas durante ou após o desastre, que visam ao socorro e à assistência da população atingida e ao retorno dos serviços essenciais. E por fim, a Recuperação, que são medidas desenvolvidas após o desastre para retornar à situação de normalidade, que abrangem a reconstrução de infraestrutura danificada ou destruída, e a reabilitação do meio ambiente e da economia, visando ao bem-estar social.