O presidente da Câmara Municipal de Passo Fundo, vereador Saul Spinelli (PSB), mediou uma reunião online, na manhã de ontem (27), para dar andamento às discussões sobre o processo referente ao Edifício Gralha, interditado há oito anos. O encontro aconteceu no Plenarinho da Casa Legislativa, reunindo representantes das 16 famílias, o advogado dos proprietários, Dani Mendonça, o Secretário Municipal de Habitação, Wilson Lill, e o Assessor Especial do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Mateus Wesp. Através de vídeo conferência, também participaram o Procurador-geral do Estado, César Marsillac, e o chefe de Gabinete da Secretaria Estadual de Habitação, César Moreira.
A reunião teve o objetivo de promover um acordo entre o Estado e as famílias do Edifício Gralha. No encontro, ficou estabelecido um prazo estimado entre 10 e 15 dias para apresentação, por parte do escritório de advocacia do Dani Mendonça, de uma proposta de indenização para os proprietários, que deverá ser avaliada pelo Estado. O Governo, por sua vez, também terá entre 10 e 15 dias para dar uma resposta às famílias.
O caso do Edifício Gralha
O Processo Administrativo que trata sobre o caso do Edifício Gralha, foi aberto pela 4ª Procuradoria-Regional do Estado. Ele deu início a uma discussão visando um acordo para o caso, que tem sentença proferida pelo juiz Moacir Baggio procedente para os moradores, condenando o Estado.
O processo envolve as 16 famílias que foram obrigadas a deixar o Edifício Gralha, na Cohab I, Edmundo Trein, em 2016, após o prédio ter sua estrutura condenada. Desde então, os proprietários, a maioria idosos, vive de aluguel ou de favor na casa de parentes. Com o objetivo de evitar que se prolongue o drama dessas famílias, o grupo busca uma possível conciliação.
