Novo trevo construído pela Bolsa - SBC está em uso desde outubro

Obra totalmente privada conta com duas pistas marginais e disponibiliza um moderno entroncamento na RS-324

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Trevo foi construído pela Bolsa Construções e Incorporações e SBC -  Foto – Divulgação/BolsaTrevo foi construído pela Bolsa Construções e Incorporações e SBC -  Foto – Divulgação/Bolsa
Trevo foi construído pela Bolsa Construções e Incorporações e SBC - Foto – Divulgação/Bolsa
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Um imenso trevo rodoviário, incluindo uma rótula e duas longas marginais, foi totalmente construído apenas com recursos privados. Está no entroncamento da RS-324, entre o Trevo da Caravela e a BR-285, por um lado dando acesso aos bairros Professor Schisler/Vila Xangri-lá e Integração e pelo outro para o Loteamento Central Park. A obra foi concluída em outubro de 2023 e está em plena operação. Foi 100% realizada pela iniciativa privada através da Bolsa Construções e Incorporações e SBC, tradicionais empresas passo-fundenses que lideram o empreendimento Central Park. A partir da conclusão, por estar em área pública, além do uso, também a conservação e a manutenção do novo entroncamento agora são de atribuição pública.

Um grande coração

O desenvolvimento de Passo Fundo passa, inevitavelmente, pela expansão da área urbana. A urbanística exige que novos espaços sejam detectados. A equipe da Bolsa soube prospectar uma área, quase uma ‘bolha’ no mapa da cidade, onde urbanizou o Bairro Cidade Nova. Depois, desbravou e urbaniza uma imensa área com formato de coração no Campo do Pinheiro Torto. É o Central Park, com 147 hectares à margem da RS-324, lado oposto aos bairros Integração, Schisler/Xangri-lá.

Empreendimento

Com aproximadamente 2.000 terrenos, a primeira fase está concluída. O empreendimento já entrou na segunda etapa de urbanização. A partir de 2019, também conta com execução da Arcadia Desbrava, empresa com sede em Porto Alegre, que ingressou no empreendimento. Um desenvolvimento harmônico que terá a terceira etapa a partir do final deste ano. Muito além da infraestrutura, tem arborização inteligente, um parque linear com áreas de lazer e recreação, ciclovia e tantos outros itens que estão alguns passos à frente de seu tempo.

O trevo

Moderno entroncamento agiliza ligações interbairros - Foto – Divulgação/Bolsa

No cruzamento com a RS-324, o Central Park é cortado pela Avenida Gilson Grazziotin que, no futuro, também dará acesso às ruas Machado de Assis e Marau permitindo encurtar caminhos para outros bairros. No sentido oposto, a partir da nova rótula, a ligação aos bairros tem como eixo inicial a Avenida Dona Sirlei. “O custo do trevo ficou na faixa de R$ 8 milhões, somente com recursos próprios”, explica Rodrigo D’Arienzo. O entroncamento é dotado de duas marginais, com extensão de mais de 1.000 metros cada. “São 11 mil m² de pavimentação. Em 2015 concluímos a execução da marginal leste, pavimentada no ano seguinte. A marginal oeste foi concluída em 2019”, complementou Rodrigo. O complexo do entroncamento ficou pronto e está em uso desde outubro de 2023. Tudo isso realizado em paralelo com o cronograma das obras do Central Park.

Aprovações e conclusão

Obra privada em área pública deve seguir normas e padrões determinados pelas respectivas autarquias. O projeto da rotatória foi aprovado pelo DAER, responsável pelas rodovias estaduais, em 03 de junho de 2014. Após concluídas, em 2021 foi feita a conexão das duas pistas marginais. Então chegou a hora de executar o trevo, porém o DAER não aceitou mais a validade do projeto aprovado em 2014. Finalmente, em 22 de março de 2022, o projeto obteve nova aprovação. Então o trevo foi concluído e entrou em operação plena.

Quatro importantes intervenções viárias realizadas pela Bolsa

Novos caminhos ampliam as opções e resultam em melhor qualidade de vida

Empreender com o olhar muito além do próprio empreendimento, vem sendo uma das características da Bolsa Construções e Incorporações. Já são quatro importantes intervenções urbanísticas que contribuíram na melhoria do sistema viário da cidade e mudaram o perfil de Passo Fundo. Obras que propiciam facilidades para a comunidade, agilizam o cotidiano e resultam em melhor qualidade de vida. Isso fica nítido com um simples comparativo entre o antes e o depois dessas realizações particulares com benefício coletivo. Todas, sem utilizar sequer um centavo do dinheiro público. 

- VIADUTO

Em 2011, a empresa concluiu a construção do viaduto sobre a ferrovia permitindo a ligação com o Cidade Nova. Um novo caminho, através da Avenida Álvaro Severo de Miranda, para conectar o centro da cidade com a BR-285 e a UPF. Hoje, responde por um fluxo na faixa de 10 mil veículos/dia.

 - RÓTULA VASADA

Também em 2011, na saída do Cidade Nova junto à BR-285, garantiu a conexão com a rodovia através de uma rótula vasada. Assim, Passo Fundo ganhou uma nova entrada/saída para a BR.

- AMPLIAÇÃO DO TREVO

Em 2015, o trevo do Cidade Nova foi ampliado para também permitir o acesso ao Condomínio La Barra e, simultaneamente, oferecer melhores condições no acesso à região central. A conexão absorveu o fluxo de acessos antigos e assumiu condição de prioritária para a maioria dos usuários.

- TREVO DA 324

Em 2023, finalizou o trevo na RS-324 formando cruzamento com as conexões ao Central Park e bairros Integração, Schisler, Xangri-lá e outros. Além da rótula, o complexo conta com mais de um quilômetro com pistas marginais nos dois lados.

Viaduto no Cidade Nova: fluxo 10 mil veículos/dia - Foto – LC Schneider-ON

Uma Bolsa com muitos valores desde 1975

 A expressão “Bolsa de Imóveis” comprova a proposta de vanguarda dos jovens que montaram uma imobiliária na Rua Coronel Chicuta. Há praticamente meio século no mundo dos imóveis, é uma empresa conceituada no topo do patamar da construção civil do Rio Grande do Sul. “A Bolsa foi criada em 1975. Inicialmente uma imobiliária, depois passamos para a construção e incorporação e, agora, também com ênfase aos loteamentos”, conta o empresário Renato Severo de Miranda, diretor da empresa.

Números

A Bolsa Construções e Incorporações, de acordo com o diretor Fernando Miranda, supera a marca de 80 prédios construídos. Isso representa, aproximadamente, 380.000 metros quadrados concluídos. Some-se a isso mais de 4.000 terrenos urbanizados.

Gratidão

“A cidade já nos proporcionou muitas oportunidades. Através dessas obras (viaduto, trevos...) encontramos uma forma para retribuirmos à comunidade”, justifica Renato Miranda.

 Amanhã

Renato mantém sua privilegiada visão de mercado para mais um empreendimento. E, de quebra, a quinta intervenção viária com recursos próprios. “Já temos um projeto aprovado pela EGR (Empresa Gaúcha de Rodovias) para instalação de um trevo na RS-135, saída para Erechim logo após o Arroio Miranda. Vai dar acesso a um empreendimento de 120 hectares à margem da rodovia, um loteamento e condomínio residencial.” Enfim, as obras não param pois para Renato Miranda o amanhã começou ontem.

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