Mercados de Passo Fundo não registram desabastecimento, aponta Sincogêneros

Interdição de rodovias em várias regiões do Rio Grande do Sul prejudica o transporte. Ainda assim, rede local trabalha com estoque para vários dias

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Hortifruti pode apresentar redução na oferta, a depender do tempo para liberação das rodovias - Foto divulgação: Tânia Rêgo/Agência BrasilHortifruti pode apresentar redução na oferta, a depender do tempo para liberação das rodovias - Foto divulgação: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Hortifruti pode apresentar redução na oferta, a depender do tempo para liberação das rodovias - Foto divulgação: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Apesar dos muitos bloqueios em rodovias pelo Rio Grande do Sul – com mais de uma centena de trechos total ou parcialmente interditados -  e o seu consequente impacto no setor logístico, não há desabastecimento nos supermercados passo-fundenses. O acompanhamento do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Passo Fundo (Sincogêneros) indica que, mesmo com a alta procura no fim de semana, há estoque para suprir a demanda habitual. “Mas é preciso ter tranquilidade”, pede o presidente do Sindicato, Celso Marcolan.

Com uma rede formada por mais de 60 pontos de venda, conforme explica Marcolan, o padrão é a manutenção de um estoque para suprir as gôndolas por, em média, quinze dias. Realidade que vale, sobretudo, para os mercados maiores.  “Por enquanto, não faltou alimentos. O que pode ocorrer é a falta de alguma marca específica”, pondera.

Com os estragos das enchentes se concentrando nas regiões da Serra, Vales, Central e região metropolitana de Porto Alegre, o transporte desses pontos segue restrito. “Da parte Sul e da capital, os caminhões não estavam vindo, o que inclui a Central de Abastecimento do RS, a Ceasa. Da região serrana, os veículos que partem de Veranópolis estão conseguindo chegar. É por isso que pode faltar algum produto”, detalha Marcolan.

“Não há risco de desabastecimento”, diz AGAS

A Associação Gaúcha de Supermercados garantiu que não há nenhum risco de completo desabastecimento de alimentos nas lojas. “Algumas lojas estão com dificuldades de abastecimento em produtos como água mineral, ovos e hortifruti, mas são situações logísticas. O abastecimento irá se normalizando a partir da liberação das estradas”, informa em nota.

Observação semelhante faz Celso Marcolan. A depender do tempo necessário para a reconstituição das condições das rodovias, são os alimentos mais perecíveis, como os do setor de hortifrúti, que podem, eventualmente, ser impactados de início. Atualmente, no entanto, os mercados têm estoque. “A cesta básica não deve faltar”, projeta ele, que pede calma aos consumidores: “É preciso ter tranquilidade, não se apavorar, para agir certo. Não há a necessidade de correria aos mercados”, finaliza. 

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