Segundo o analista do laboratório de meteorologia da Embrapa/Trigo, Aldemir Pasinato, a previsão para hoje (17) é de chuva na região de Passo Fundo, mas a partir de sábado, o tempo começa a ter uma virada, e o domingo deve ser de tempo seco.
Essa previsão deve seguir até a metade da próxima semana, quando uma nova frente fria, possivelmente na quarta-feira, deve avançar pelo Rio Grande do Sul. No fim de semana, mesmo sem chuva forte, o tempo permanece nublado.
Em relação a temperatura, hoje (17) deve ser marcada pela pouca amplitude térmica, com uma variação entre a mínima e a máxima de 12°C a 15°C . No sábado, haverá mais frio, com temperaturas mínimas podendo chegar aos 8°graus. Entre o domingo e terça-feira, haverá pouca variação de temperatura, com as mínimas chegando aos 9° graus, e as máximas em 14°C
Drama gaúcho deve seguir
Um alerta da MetSul Meteorologia adverte que nos próximos dez dias podem acontecer novos episódios de chuva em todas as regiões do estado. O Instituto lembra que a chuva que está caindo até esta sexta-feira na metade norte, é justamente nas regiões das nascentes dos principais rios que enfrentam cheias de grandes proporções no mês de maio. O primeiro episódio de instabilidade iniciou na manhã de ontem (16) e deve encerrar hoje (17). Mesmo assim, os volumes que serão registrados até hoje, devem provocar uma nova alta dos rios. A maior preocupação é com o risco de deslizamentos na Serra, uma vez que o solo segue saturado e instável.
No domingo, um centro de baixa pressão traz precipitação isolada na faixa Leste, especialmente na costa e nos Aparados, mas em grande parte do estado o sol aparece com nuvens. Na segunda, o tempo firme predomina no Rio Grande do Sul.
Alerta
A MetSul faz um alerta entre a terça e quinta-feira da próxima semana nas diferentes regiões do Rio Grande do Sul, pois deverá acontecer um episódio de chuva generalizada e com volumes que serão mais altos, em vários pontos elevados, devendo se aproximar ou passar dos 100 mm.
Neste cenário, o instituto não espera que os rios retornem aos patamares máximos vistos no começo do mês, mas a ocorrência de precipitação, e com altos volumes em várias áreas, acabará por prolongar as enchentes com os rios mais tempo fora da calha e ainda com repiques temporários de menor escala que os picos do início de maio, além de manter o risco de deslizamentos crítico na Serra.