Em apenas seis meses, Passo Fundo já soma o mesmo número de mortes por dengue de 2023

Terceiro óbito foi confirmado na sexta-feira pela SES; vítima é uma muher de 92 anos

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O combate ao mosquito transmissor é uma das medidas mais eficientes de combate à doença - FOTO - PMPFO combate ao mosquito transmissor é uma das medidas mais eficientes de combate à doença - FOTO - PMPF
O combate ao mosquito transmissor é uma das medidas mais eficientes de combate à doença - FOTO - PMPF
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O grande número de casos de degue segue preocupando a população da cidade de Passo Fundo. Na última sexta-feira (7), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmou a terceira morte em decorrência da doença na cidade. A confirmação, feita por meio do Painel de Casos de Dengue RS, veio somente na semana passada, mas a morte aconteceu no dia 23 de maio. A vítima foi uma mulher de 92 anos. As outras duas mortes que já haviam sido confirmadas, também são de mulheres, de 62 e 86 anos.

 Com a nova confirmação, a cidade igualou, em junho de 2024, o mesmo número de óbitos de todo o ano passado, quando também foram registradas três mortes. Porém, o que chama a atenção é o número de pessoas infectadas na cidade. Em todo o ano de 2023 foram registrados 875 casos, sendo 751 autóctones, ou seja, contraídos na cidade. Em 2024, com os dados atualizados nessa segunda-fera (10) havia 1.839 casos confirmados, sendo 1.709 autoctones, e outros 464 em investigação.

 Estado

O grande número de pessoas infectadas se reflete em todos os municípios do Rio Grande do Sul. Em 2024 o estado já registra 254.643 casos, com 231 mortes. Os números são muito superiores se comparados aos do ano passado, quando foram confirmados 38.742 casos, com 54 óbitos.

 Cuidados

A Secretaria Estadual de Saúde alerta para alguns cuidados que podem ajudar a reduzir o número de casos. O principal deles é evitar a proliferação do mosquito que causa a doença, eliminando focos de água parada, principal criadouro do mosquito.

Entre os principais sintomas estão a febre alta (39°C a 40°C) com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira. Os sinais podem agravar, ocasionando o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar a pessoa ao choque grave e morte.

A pessoa que apresentar os sintomas deve procurar um serviço de saúde, ingerir muita água e evitar uso de medicamentos por conta própria.

O serviço médico fornecerá as orientações necessárias para cada caso. Algumas informações gerais são importantes: repousar; passar repelente corporal (pois assim evita que o mosquito se infecte); utilizar roupas que cubram braços, pernas e pés (diminuindo as áreas disponíveis para o mosquito se alimentar); utilizar mosquiteiro, principalmente em pessoas acamadas.

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