Procissão de São Cristóvão reúne mais de 5 mil motoristas em Passo Fundo

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Foto: Luciano Breitkreitz/ON Foto: Luciano Breitkreitz/ON
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Uma das celebrações mais tradicionais e marcantes do mês de julho é em homenagem a São Cristóvão. A procissão, que neste ano chegou a 63º edição, reúne especialmente motoristas e motociclistas, e acontece na manhã de hoje (28). São milhares de devotos que percorrem as vias centrais de Passo Fundo, até a Igreja de São Cristóvão, na av. Presidente Vargas.

Eram 8 horas da manhã quando a imagem chegou em frente a igreja, conduzida por um caminhão. Na procissão milhares de devotos de carro, moto, caminhão, ou máquinas agrícolas, acompanhavam a imagem e, em seguida, receberam a benção.

Segundo o padre Valter Bervian este é sempre um momento de muita fé e devoção, mas também marcado por muita alegria, pois celebra o Santo que carregou Jesus. “Para todos nós, que vamos e voltamos de carro, sempre importante ter a proteção divina”, diz ele.

Para o padre, ao carregar Jesus no coração, haverá uma sociedade mais tranquila, mais amigável, com mais paz, justiça, sem violência, sem discriminação, e sem preconceito. “É isso que Jesus quer, é isso que nós propomos, é isso que São Cristóvão fez. Por isso, ele é um modelo a ser seguido por todos”, destaca.


Voluntariado

Padre Valter destaca que a preparação é feita por várias equipes, que trabalham tanto a parte espiritual, quanto na organização. “É um batalhão de pessoas que trabalham sincronicamente, cada um na sua função. E com certeza, graças ao empenho, a dedicação, o sucesso do evento é garantido”, diz ele.

O padre explica que a estimativa inicial é que cinco mil devotos participassem dos festejos. Porém, segundo a organização esse número deveria ser superado, pois havia um número maior de caminhões em comparação ao ano passado.  

Lino de Lazari é um dos voluntários que todos os anos auxilia na organização da festa. Ele conta que fazem 23 anos que participa e ajuda voluntariamente na procissão de São Cristóvão. “A gente já está trabalhando há 60 dias em um grupo que passa as 100 pessoas. A gente precisa acreditar e sempre ter fé pois isso motiva a gente a participar sempre, a cada ano. Vir aqui e sempre é muito gratificante isso”, destaca. 

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