Com cinco vereadores do próprio partido, prefeito terá base fortalecida na Câmara

Além de se reeleger, Pedro Almeida (PSD) contará com um apoio maior no Legislativo a partir do próximo ano se comparar à legislatura atual

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Foto: Edson Coltz Foto: Edson Coltz
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O eleitorado passo-fundense que compareceu às urnas nesse domingo (06) contribuiu para definir os rumos da cidade, ao menos, pelos próximos quatro anos, sendo que parte importante das decisões que nortearão o desenvolvimento municipal passará pelo crivo dos 21 vereadores. Apesar da independência entre os Poderes, o chefe do Executivo, representado pelo prefeito, terá de enviar ao Legislativo muitas das pautas que elaborar - como exemplo, o próprio orçamento municipal passa pelo Parlamento. Por isso, uma base política sólida na Câmara pode facilitar a aprovação de projetos de seu interesse.

Na atual legislatura, que finda em dezembro, o governo municipal já tem a maioria dos integrantes do Parlamento ao seu lado, entretanto, esse apoio se ampliará a partir de janeiro.

Agora, ao menos, doze vereadores são alinhados ao Executivo, incluindo na conta dois parlamentares do União Brasil, que, rachado internamente na eleição, apoiou a candidatura de Márcio Patussi (PL) à prefeitura, mas seus dois vereadores (reeleitos) declararam publicamente que se manteriam como aliados de Pedro Almeida.

Passado o pleito, em seu segundo mandato, o prefeito deve contar com uma base fortalecida, com o acréscimo de mais dois parlamentares. Somente o seu partido, o PSD, conseguiu eleger cinco nomes: Gio Krug (PSD), Rubens Astolfi (PSD), Ronaldinho Rosa (PSD), Cícero Martins (PSD) e Felipe Manfroi (PSD).

A eles, somam-se na mesma ala governista, Rafael Colussi (União Brasil), Nharam Carvalho (União Brasil), Evandro Meireles (PSDB); Luizinho Valendorf (PSDB), Edgar Gomes – Mandioca (PSDB), João Pedro (MDB) (atualmente, vice-prefeito), Gilmar Fuga Junior (PSB), Rufa (PP) e Negão Edson da Padaria (PP).

Para esse processo eleitoral, Pedro Almeida e Coronel Ceolin se elegeram com uma coligação formada por PSD, PP, MDB, PSB, e a federação CIDADANIA / PSDB. As siglas unidas em federação - que na prática substituiu as coligações nas eleições proporcionais – legalmente deverão atuar por quatro anos como um único partido.

Essa é uma base teórica, no entanto, pois nem sempre garante esse mesmo número de votos a todos os projetos enviados pelo governo à Câmara. Há casos em que os parlamentares se declaram independentes, priorizando a defesa de suas bandeiras e de suas posições em relação a determinado tema. 

O outro lado

Se a Situação cresceu, com base no resultado da eleição deste domingo (06), a Oposição perdeu espaço. Termina o ano com oito nomes claramente num posicionamento politicamente oposto à atual gestão municipal, e começa o próximo com sete.

Formarão o grupo as vereadoras reeleitas Professora Regina (PDT), Eva Valéria Lorenzato (PT), Ada Munaretto (PL), o vereador Tchêquinho (PL), também reeleito, além dos novos parlamentares Diego Milani (PL), Iriel Sachet (Podemos) e Marina Bernardes (PT).


Quem fica, quem entra e quem sai

Da atual formação da Câmara, dez dos 21 vereadores foram reeleitos. Dois, entretanto, não concorreram à reeleição, foi o caso do presidente da Mesa Diretora em 2024, Saul Spinelli (sem partido), além de Ernesto dos Santos (PDT).

Com um crescimento expressivo no número de votos quando comparado à eleição de 2020, ocasião em que conquistou o seu primeiro mandato com o apoio de 1.024 eleitores, Gio Krug (PSD) foi o mais votado agora, com 3.261 votos, e continuará, portanto, por mais quatro anos na Casa.

Junto a ele, se reelegeram Ada Munaretto (PL), 3.028 votos; Eva Valéria Lorenzato (PT), 2.831 votos; Professora Regina (PDT), 2.768 votos; Rafael Colussi (UB), 2.659 votos; Evandro Meireles (PSDB), 2.291 votos; Tchêquinho (PL), 2.066 votos; Luizinho Valendorf (PSDB), 1.785 votos; Nharam Carvalho (UB), 1.695 votos; e Rufa, 1.519 votos;

Encerram a atuação parlamentar neste ano os vereadores Alberi Grando (MDB), Janaína Portella (MDB), Gleison (Palhaço Uhu) (PL), Indiomar dos Santos (PP), Leandro Rosso (PSD), Michel Oliveira (PSB), Professor Gringo (PDT), Rodinei Candeia (Republicanos), Sargento Trindade (PSD), além dos dois que não concorreram.

A partir de janeiro, assumirão esses lugares os novos eleitos: Marina Bernardes (PT), 3.062 votos; Rubens Astolfi (PSD), 2.798 votos; Diego Milani (PL), 1.974 votos; João Pedro Nunes (MDB), 1.724 votos, ex-vereador e atual vice-prefeito; Iriel Sachet (Podemos), 1.595 votos; Edgar Gomes – Mandioca (PSDB), 1.583 votos; Gilmar Fuga Junior (PSB), 1.583 votos; Ronaldinho Rosa (PSD), 1.494 votos, também ex-vereador; Cícero Martins (PSD), 1.493 votos; Negão Edson da Padaria (PP), 1.359 votos, que é suplente na legislatura atual, e assumiu mandato durante licença de Rafael Colussi; e Felipe Manfroi (PSD), 1.182 votos.


Distribuição das cadeiras a partir de 2025

PSD 5 cadeiras

PL 3 cadeiras

PT 2 cadeiras

União 2 cadeiras

PDT 1 cadeira

MDB 1 cadeira

Podemos - 1 cadeira

PSB 1 cadeira

PSDB 3 cadeiras

Progressistas 2 cadeiras


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