Caminhão-pipa fica retido por três horas durante protesto de moradores

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Moradores do Loteamento Canaã utilizaram os próprios carros  para bloquear a passagem do caminhão-pipa - Foto - Divulgação Moradores do Loteamento Canaã utilizaram os próprios carros  para bloquear a passagem do caminhão-pipa - Foto - Divulgação
Moradores do Loteamento Canaã utilizaram os próprios carros para bloquear a passagem do caminhão-pipa - Foto - Divulgação
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 Insatisfeitos com o desabastecimento de água, moradores do Loteamento Canaã decidiram protestar. No final da tarde de quarta-feira (12), eles bloquearam a saída do caminhão-pipa da Corsan, por aproximadamente três horas. A liberação somente ocorreu por volta das 21h30, após abastecimento nas residências.

Presidente da Associação dos Moradores do loteamento Canaã, Flávia Chaves, disse que os moradores estão sofrendo com a falta de água há cerca de um mês. Ela contou que vinha solicitando, sem sucesso, a presença do caminhão-pipa durante o dia e não na madrugada, como vinha acontecendo. Na quarta-feira pela manhã, ela chegou a se reunir com líderes de outros bairros da cidade para reforçar o pedido. “O problema é que vários dias o caminhão passou de madrugada. Quando recebia no WhatsApp o aviso de que estava chegando, pedia para o motorista buzinar em frente às casas, mas dificultava muito, porque essa hora todo mundo está dormindo”, relata.


Na quarta-feira, assim que o caminhão chegou no loteamento, por volta das 18h, um grupo de moradores iniciou a mobilização. Eles retiraram os carros das garagens e trancaram a rua. “É muito complicado pra gente, precisamos tomar banho, cozinhar, lavar roupas, para continuar trabalhando e vivendo”, desabafou.

O veículo ficou retido até que todos os moradores tivessem tempo suficiente para realizar o abastecimento. Cinco viaturas da Brigada Militar compareceram ao local e acompanharam a operação.

Na tarde de hoje (14), o loteamento ainda estava sem abastecimento. Segundo relato dos moradores, a água retorna por curtos períodos, principalmente à noite, apresentando uma coloração acinzentada e com alguns dejetos. Na tentativa de resolver o problema, Flávia conta ter agendado visitas técnicas com representantes da Corsan para avaliar a possibilidade da instalação de poços, em razão das vertentes existentes no loteamento, mas não obteve retorno até o momento.


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