Incentivando a leitura

Livronautas: Programa criado na Escola Daniel Dipp envolve alunos voluntários para facilitar o acesso à leitura na comunidade

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Agentes de incentivo à leitura pedem a doação de livros para renovar acervo dos expositores Crédito: Agentes de incentivo à leitura pedem a doação de livros para renovar acervo dos expositores Crédito:
Agentes de incentivo à leitura pedem a doação de livros para renovar acervo dos expositores Crédito:
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O programa Livronautas, que faz parte do projeto Viajem da Leitura da Escola Municipal Daniel Dipp, transformou alunos em agentes de incentivo à leitura. A iniciativa envolve professores, direção e o mais importante: os alunos. No ano passado, os estudantes espalharam expositores em estabelecimentos comerciais na comunidade com obras literárias, revistas e gibis. Na época, eles foram avaliados pelos professores e receberam nota pelo trabalho. Só que a escola encontrou dificuldade para manter as visitas regulares para promover a rotatividade das obras. O problema tornou-se uma motivação. Cerca de 20 alunos viraram voluntários e a gratificação agora será apenas o amor pela leitura. 

O projeto conta com 11 pontos de exposição entre mercados, salões de beleza, unidades de saúde e indústrias. Cada voluntário ficou responsável por um expositor. Será feita uma lista das principais demandas de cada local e, a partir disso, os estudantes renovarão o acervo a cada 15 dias. “Eles não recebem nem dinheiro, nem nota, nada além do prazer de participar do programa. Eles também não estão fazendo algo só por eles, mas pela escola e pela comunidade”, revelou um dos coordenadores do projeto, André Martinelli.

Além disso, a iniciativa caminha para transformar estes voluntários em contadores de histórias na comunidade. “O contato que eles vão ter com a comunidade também é muito importante, já que são eles que precisam falar do projeto e movimentar as pessoas para conseguir novas doações”, destacou o professor.

Os moradores também precisam colaborar. Os livros precisam ser devolvidos. Caso a pessoa desejar permanecer com a obra é necessário que ela reponha outro livro no lugar. “Queremos fazer uma biblioteca extramuros da escola, uma biblioteca sem controle, onde os livros sejam de propriedade coletiva”, frisou Martinelli.

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