Comprometidos com o meio ambiente

Lar da Menina e escolas de Educação Infantil João Bosco e Menino Deus da Fundação Lucas Araújo, juntamente com a Escola Estadual Maurício Sirotski Sobrinho realizam a reciclagem de resíduos secos

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Fundação Lucas Araújo implanta reciclagem de resíduos secosFundação Lucas Araújo implanta reciclagem de resíduos secos
Fundação Lucas Araújo implanta reciclagem de resíduos secos
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Destinar corretamente os resíduos. Essa é a ação prioritária em 2016 do Projeto Meio Ambiente Sustentável da Fundação Beneficente Lucas Araújo, desenvolvido na Instituição desde 2014. O Lar da Menina e escolas de Educação Infantil João Bosco e Menino Deus da Fundação, juntamente com a Escola Estadual Maurício Sirotski Sobrinho, estão reciclando, desde março, todos os resíduos secos como papel, plástico, vidros e metais. Além disso, os alunos também estão sendo convidados a trazer os resíduos de casa para serem reciclados. Os materiais são destinados para a Associação de Recicladores Esperança da Vitória (Arevi), do bairro Bom Jesus.
Comprometidos e preocupados com o meio ambiente, a destinação correta dos resíduos está sendo trabalhada há muito tempo com os alunos, mas, neste ano, a ação foi colocada em prática pela Fundação. “Os abrigos dos idosos da Fundação já realizam a destinação correta destes resíduos e também, desde 2013, é realizada a compostagem com os resíduos orgânicos na Instituição, mas faltava implantar na escola, no lar e no escritório, a reciclagem dos resíduos secos. Demoramos cerca de um ano para efetivar, porque primeiro fizemos um trabalho de conscientização”, explicou o diretor da Fundação, Luiz Costella.
E a conscientização foi um passo essencial para a ação. “É preciso motivar os alunos. As pessoas têm que acreditar naquilo que estão fazendo e fazer a sua parte”, justificou Costella.
Todo o material é armazenado em um coletor, instalado na parte externa da Instituição. Uma vez por semana, a Arevi passa para recolher os resíduos. “Temos que refletir sobre a expressão colocar o lixo fora. Fora de onde? Colocamos fora da nossa casa, mas não fora da nossa natureza. Não nos livramos dele, o lixo não evapora. Não existe colocar fora. Não podemos mais admitir. Temos que dar uma destinação correta, para evitar que esse lixo fique acumulado na natureza, nos nossos rios”, enfatiza Costella.
Só o Lar da Menina e a Escola de Educação Infantil possuem 340 alunos. A ideia é que estas crianças multipliquem este conhecimento e estas iniciativas. “Por que jogar fora se podemos reciclar. Tudo isso vai parar nas ruas, na natureza. Reciclar faz bem para o meio ambiente”, declarou a aluna Ana Carolina Becker Lima, 12 anos.

Reciclando o papel
Um dos materiais que também tem grande valia para a fundação são os papéis, que são reciclados e voltam a ser reutilizados na própria Instituição. “As folhas são utilizadas para as turmas do maternal, jardim, pré e para as aulas de artesanato”, revelou a professora de artesanato da Fundação, Tania Regina Picolo.
O processo de reciclagem é feito pelos próprios alunos, que sabem a receita na ponta da língua. “Classificamos o tipo de papel, tiramos os grampos e fitas adesivas, picamos e colocamos de molho em uma cuba. Depois, este material é moído, colocado na cuba novamente, e retirado em uma tela no formato de uma folha de ofício. Daí é só deixar secar e pronto. Ao invés de jogar no lixo, reutilizamos”, explicou a aluna Mauriane Rios Corrêa, 11 anos.

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