Egressa da UPF conquista premiação por ação de combate à obesidade

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A egressa do curso de Nutrição da Universidade de Passo Fundo (UPF) Fabiana Baldin foi uma das responsáveis pelo projeto “Aprendendo a Comer nas Aulas de Matemática”, vencedor do Prêmio Saúde, na categoria Políticas públicas contra obesidade, promovido pela revista Saúde é Vital da Editora Abril. O projeto foi desenvolvido pela Secretaria de Educação de Pinhal da Serra, por meio da nutricionista Fabiana Baldin e do professor de Matemática Élvis Ferreira Branco. A iniciativa foi reconhecida por contribuir com a qualidade de vida de crianças e adolescentes do município de Pinhal da Serra.
Fabiana percebeu que a obesidade infantil era uma realidade para parte considerável dos alunos da rede municipal. Já com a ideia de promover ações para mudar esse quadro, teve uma conversa com Branco, professor de Matemática, que relatou que muitos estudantes também estavam com problemas na disciplina. Assim nasceu a ideia de mesclar a ciência dos alimentos com a dos números para melhorar o conhecimento de ambas entre os estudantes.
Foram selecionados alunos de duas instituições para integrarem o projeto: uma estadual, na qual foram escolhidas 15 crianças do 8º ano, antiga 7ª série, com 11 e 12 anos, e outra municipal para a educação de jovens e adultos, com a participação de 16 alunos da mesma série, com idades entre 15 a 47 anos. Primeiro, todos passaram por uma aferição do índice de massa corporal e responderam a um questionário sobre sua alimentação. Em seguida foram realizadas atividades didáticas, como a aplicação do jogo dos sete erros da pirâmide alimentar, a leitura e a interpretação de um texto sobre o tema e a elaboração de gráficos, eis a Matemática!

Além disso, os estudantes prepararam diários, registrando como foi sua alimentação ao longo de determinado período, e apresentaram palestras para os outros colegas sobre o que aprenderam. Nas atividades, eles usaram conteúdos matemáticos, como a regra de três e a porcentagem. No final, todos foram avaliados. “Se não houve tempo hábil para uma diminuição muito evidente do índice de massa corporal, pelo menos já deu para perceber uma enorme melhora no que eles sabiam sobre os alimentos e o uso dessas informações no dia a dia, além de um progresso em relação aos conteúdos matemáticos praticados durante o projeto”, afirma Fabiana. “Não queremos parar por aqui. Vamos realizar o mesmo trabalho com outras classes”, diz.

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