O coordenador dos Territórios da Paz da Secretaria Estadual de Segurança Pública, Tenente Coronel Carlos Alberto Souto, juntamente com o comandante do CRPO/Planalto, Coronel João Darci Gonçalves, e o comandante do 3º RPMon, Tenente Coronel Fernando Bica, visitaram a administração para apurar a possibilidade de implementar o Programa RS na Paz em Passo Fundo.
O Programa de Segurança Pública com Cidadania do Estado do Rio Grande do Sul (RS na Paz) busca um novo conceito para o princípio da segurança pública, a ideia de que o termo não seja apenas sinônimo de polícia, mas sim um conjunto de políticas públicas baseadas no diálogo entre ações sociais e policiais. O Tenente Coronel Souto ressaltou que o primeiro contato é o início para decidir a melhor forma de trazer as ações para o município. A parceria com o Estado une Brigada Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal, além da integração de diversas pastas das administrações estaduais e municipais, como Secretaria de Saúde, de Segurança Pública, de Educação, de Meio Ambiente, bem como coordenadorias ligadas ao assunto.
“Antes de implementar o Programa, um estudo é feito para avaliar as reais necessidades e a realidade de cada local onde será instalada a base comunitária. Enquanto a parte policial realiza os procedimentos operacionais, todo o aporte de renovação dos padrões da comunidade é feito através dos programas apoiados e promovidos pelas secretarias envolvidas”, explicou Souto.
Em todo o Território da Paz haverá uma base comunitária, um observatório da segurança pública, uma ouvidoria e programas direcionados à juventude. O objetivo é unir forças para não sobrecarregar o andamento das ações de policiamento. Na prévia da reunião, Passo Fundo poderá contar com duas bases do Programa RS na Paz. Os bairros ainda serão estudados para ver o melhor posicionamento estratégico das ações. A instalação de telecentros também está incluída no projeto e devem atender demandas das escolas que mais precisam.
“Este é um Programa de muita relevância e estamos muito honrados pelo convite. Realizaremos algumas reuniões com as partes envolvidas para acharmos o melhor local para instalar os territórios e dar início as ações que, com certeza, trarão melhorias significativas ao município”, afirmou o vice-prefeito Juliano Roso. O programa trabalha prioritariamente com jovens entre 12 e 24 anos, faixa etária em que é possível trabalhar com a prevenção do uso e dependência de drogas e também envolvimento com o tráfico de entorpecentes. Prevenção, transversalidade e gestão são alguns dos pontos relevantes do RS na Paz.
Passo Fundo pode aderir ao RS na Paz
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