Responsabilidade ambiental e desenvolvimento sustentável são os grandes pilares do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo. Desde o ano 2000, a instituição mantém a Comissão de Meio Ambiente, que tem o desafio e o intuito de transmitir informações educativas de preservação do meio ambiente, separação adequada e destinação dos resíduos produzidos no ambiente hospitalar. Em 2012 o HSVP reciclou quase 200 mil quilos de papel, plástico, vidro, ferro e alumínio.
O papel foi o item mais reciclado do ano, chegou a 115.054 kg. O segundo mais reciclado foi o plástico, totalizando 76.702 kg, seguido pelo ferro que rendeu 2.347 kg, alumínio com 733 kg, vidro 223 kg e cobre com oito quilos. “Além dos materiais que são recicláveis, a Comissão do Meio Ambiente também é responsável pelos resíduos de assistência ao paciente. No ano passado encaminhamos para a autoclavagem (tratamento térmico que submete o material contaminado a uma temperatura elevada, através do contato com vapor de água, durante um período de tempo suficiente para destruir todos os agentes patogênicos) mais de 128 toneladas desse material”, salientou a engenheira e presidente da CMA, Joice Didoné Santoro.
Resíduos como frascos vazios de medicação e medicamentos vencidos, que se classificam como resíduos químicos, a instituição encaminha para o aterro químico. “Também nos preocupamos com as lâmpadas queimadas (fluorescentes, compactas, incandescentes e lâmpadas mistas). Primeiramente, elas são armazenadas para posterior destinação adequada (descontaminação). Além das lâmpadas, temos o cuidado na hora de comprar pilhas, dando preferência para as marcas que reduziram na sua fabricação a quantidade de metais potencialmente perigosos”, informou a engenheira.
O óleo de cozinha usado na Lancheria e Cozinha do HSVP é coletado e encaminhado para a Associação Amigos do Meio Ambiente (AAMA), entidade que trabalha com a coleta e a seleção de materiais recicláveis. “A Comissão de Meio Ambiente também é responsável por implantar ações, avaliar iniciativas e processos já existentes e, principalmente, incluir funcionários, pacientes, acompanhantes, enfim, todos os públicos que circulam dentro hospital, na cultura de preservação do meio ambiente”.