Moradores da Rua Francisca Mavermann no Loteamento Professor Schisler há pelo menos um ano e meio têm enfrentado uma situação complicada. O esgoto de mais de 30 residências é canalizado e desemboca em um terreno baldio que fica próximo a várias casas. O mau cheiro e os insetos que se criam no local preocupam os moradores. A moradora Catarina Azeredo, de 56 anos, mora no bairro há 23 anos e convive com o problema ao lado de casa. Ela conta que a canalização do esgoto chegou a ser iniciada, no entanto não foi concluída. Além disso, há pelo menos oito anos um projeto para a construção de um sistema de fossa séptica para destinação do esgoto foi apresentado, mas nunca foi construído.
Duas casas chegaram a ser retiradas do local onde o sistema seria instalado ainda em 2009, mas ainda hoje o terreno permanece vazio. “Quando chove a água acumula, acaba entrando na minha casa e traz muito bichos, insetos e muita sujeira. De uns dias pra cá temos que ficar com a casa toda fechada porque o cheiro é insuportável, principalmente no final da tarde quando as pessoas começam a usar mais o banheiro, a situação fica bem complicada”, conta Catarina. Pelo terreno também é comum a passagem de crianças que vão a escola e atalham a pelo local.
A moradora conta ainda que no último verão crianças que moram pela região tiveram problemas de saúde depois de ter contato com o barro formado na rua. Além disso, recentemente uma neta dela teve problemas com crises de vômito. O secretário de Habitação João Campos foi procurado pela Redação ON e disse não ter sido informado da situação. Ele se comprometeu a visitar o local na tarde de ontem para verificar o problema, identificar de quem é a responsabilidade e dar os encaminhamentos necessários.