O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência – SAMU 192, completou dois anos de funcionamento em Passo Fundo no último domingo, 26 de maio. Durante este período, O SAMU já realizou 5.650 atendimentos, tendo uma média de 235 a 240 atendimentos por mês, e de oito a dez atendimentos diários. Atualmente, uma equipe de 13 profissionais atendem no Serviço, sendo seis condutores socorristas, seis técnicos de enfermagem e uma enfermeira, responsáveis por atender casos de urgências e emergências durante as 24 horas do dia, em diferentes situações.
O atendimento é realizado em qualquer local, seja residência, via pública ou de trabalho. A cidade hoje conta com uma ambulância de suporte básico de vida, equipada com aparelhos, medicamentos, e profissionais especializados para prestar os primeiros socorros à vítima.
Conforme a enfermeira responsável técnica do SAMU, Adriana Lourega, o serviço deve ser acionado através de ligação gratuita para o número 192. A ligação será atendida pela Central de Regulação Médica de Urgência. “Em um primeiro momento, a telefonista vai fazer pelo menos quatro perguntas: motivo da ligação, endereço, município e, em caso de acidentes, o número de vítimas. Depois, a ligação é transferida para um médico regulador, que faz o diagnóstico, orienta sobre as primeiras ações e avalia a necessidade de envio de uma ambulância. Esta avaliação é feita
a partir das informações que forem fornecidas por telefone, por isso é necessário estar junto ao local em que se encontra o paciente. Esta norma, preconizada pelo Ministério da Saúde, tem o objetivo de garantir o encaminhamento mais adequado e permite que o médico regulador vá prestando as primeiras recomendações sobre o socorro, ainda pelo telefone, enquanto a pessoa aguarda a chegada da ambulância”, esclarece Adriana.
Quando acionar o SAMU 192
O SAMU atende todos ocorrências como acidentes de trânsito (colisões, atropelamentos, capotamentos), agressões, queimaduras graves, ferimentos por arma de fogo, ferimentos por arma branca, desmaios, convulsões, perda de movimentos, AVC, intoxicações exógenas, tentativa de suicídio,problemas respiratórios (crises de asma, falta de ar severa), suspeita de infarto e infarto, distúrbios metabólicos (hipoglicemia/ hiperglicemia), sangramentos, fraturas, quedas, vítimas com objetos encravados no corpo, cortes graves, choque elétrico, gestantes em trabalho de parto, parada cardiorrespiratória, afogamento e vítimas com problemas psiquiátricos (surto).
SAMU completa dois anos de funcionamento em Passo Fundo
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