Servidores municipais realizaram ontem à tarde um ato público em frente a prefeitura, para pressionar o Executivo a não fazer mudanças no vale alimentação. O ato foi organizado pelo Simpasso, mesmo depois de a prefeitura ter assegurado que não há qualquer projeto em andamento neste sentido. Em nota, o Executivo afirma que não existe projeto sobre o assunto, apenas uma avaliação com possíveis medidas para manter o município adequado às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal e, em nenhuma hipótese haverá alteração, sem ouvir a classe.
Na atividade, o sindicato apresentou aos servidores as modificações contidas na minuta de projeto, encaminhada ao email pessoal do presidente do sindicato, Marcelo Ebling. Ele afirmou que o sindicato não aceita as alterações, por considerar como retirada de direito que vigora há mais de 20 anos. Caso a proposta se configure em projeto e siga para apreciação na Câmara de Vereadores os servidores irão paralisar os seus trabalhos. Os manifestantes pediram a presença do prefeito Luciano Azevedo ou de algum representante, mas não foram atendidos. Os vereadores da bancada do PT e do PDT, deixaram a sessão, que ocorria no plenário da Câmara para manifestar solidariedade.
Na sessão da Câmara os vereadores governistas frisaram que não existe projeto e que o tema será amplamente debatido com os servidores, enfatizando que nenhum parlamentar quer retirar direitos históricos conquistados. Já os vereadores da bancada da oposição pediram para o Poder Executivo, se manifestar explicando que não existe projeto. Durante as manifestações dos parlamentares a minuta do projeto era distribuída entre os servidores presentes. Além dos vereadores da bancada do PT e PDT, os vereadores Eduardo Peliciolli e Padre Wilson Lill, PSB, também se manifestaram contrários a qualquer alteração que possa modificar o programa de alimentação dos servidores municipais.