Cáritas incentiva participação em oficina de frutas nativas

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Com o intuito de aliar o cuidado com a natureza, a geração de renda e a melhora na qualidade alimentar, a Cáritas Arquidiocesana de Passo Fundo incentivou a participação de representantes de grupos de uma oficina de frutas nativas, promovida em conjunto com o Centro de Tecnologias e Alternativas Populares – CETAP. A entidade, que acompanha diversos grupos de Economia Popular Solidária, incentivou especialmente a participação de cinco empreendimentos que atuam com a confecção de panificados e alimentos diversos: Doces Sabores, Biscoitos Garbin, Gulla’s Anjo, Le Point e Sabor Collonial, totalizando 13 participantes.

A oficina trabalhou receitas alternativas que utilizam frutas nativas como açaí, butiá, guabiroba e jabuticaba. Com as frutas foram produzidas tapiocas, sucos, bolos, panquecas e caldas. Além disso, as participantes conheceram algumas receitas que utilizam o pinhão como ingrediente principal e puderam colocar em prática os ensinamentos adquiridos através da confecção de cajuzinhos de pinhão e da própria massa da panqueca, que também levou o fruto na sua confecção.

Para Liliane Aparecida da Luz Pereira, participante da oficina, o momento foi muito válido, especialmente pelos novos aprendizados. “Muitas vezes temos as frutas e não sabemos como utilizá-las”, destacou a integrante do grupo Doces Sabores. “O pinhão, por exemplo, costumamos comer somente cozido ou sapecado. Agora sabemos as inúmeras possibilidades que existem para o consumo destas frutas”, acrescenta. Segundo ela, as novas técnicas vêm agregar ao trabalho já desenvolvido pelo grupo, uma vez que agora as mulheres já pensam em rechear os produtos com as frutas nativas ou até incrementar o pinhão nas receitas das bolachas.

A monitora das oficinas, Lídia da Rocha Figueiró, explica que a iniciativa é realizada há três anos e que quer especialmente “propiciar a sensibilização acerca da utilização das frutas nativas das mais diversas formas, possibilitando que cada vez mais pessoas possam consumi-las”. A atividade foi também oportunidade de troca de experiências e convivência entre os grupos de Economia Solidária acompanhados pela Cáritas, já que a entidade acredita que é na entre ajuda e na partilha que se encontra força para vencer os desafios do dia a dia do trabalho.

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