Larissa Pereira nasceu em Livramento, em 1968. Seu pai era gerente da CEEE e, assim, ela residiu em santa Maria, Alegrete e, de 1976 a 1985, em Passo Fundo. Foram anos marcantes, recheados de amizades e embalos pelo sonho da adolescência. Então, é natural que Passo Fundo tenha marcado a sua vida. Vinte e oito anos depois, voltar a Passo Fundo seria o desejo de reviver os sonhos da juventude. Um desejo realizado na semana passada, quando Larissa partiu de Moçambique e chegou a Passo Fundo, reencontrou amigos, matou saudades e resgatou os seus juvenis.
Esse enredo começou no Facebook. em tempos de redes sociais, Larissa reencontrou um amigo da época dos discos de vinil. Três meses de planejamento e ajuste de datas para que o amigo e anfitrião, Nicola Giordano ciceroncá-la. Estava pronto o enredo para outros reencontros marcados por abraços emocionados, recordações, brindes, gargalhadas e algumas incontidas lágrimas.
As primeiras lágrimas
O Boqueirão, conhecido por prenunciar temporais, também provoca lágrimas. "Quando entramos na cidade, no Boqueirão, a Larissa começou a chorar", conta Nicola Giordano. "Me emocionei. É uma cidade que marcou a melhor fase da minha vida", justificou Larissa com a voz embargada. Foi nessa fase que ela estudou no Notre Dame. Recorda que "o Boka era sagrado, a gente ia na Oppium, festas em Soledade, Tapera, tinha muita festa".
Sobre a cidade disse que "cresceu muito, hoje tem shopping, um supermercado gigante, a UPF está irreconhecível, o Notre Dame está gigantesco", avaliou. Mas existem coisas que não mudaram. "No primeiro contato com o Nicola perguntei se o Boka ainda existia. Ah, espetáculo. O xis do Boka está igualzinho, pão crocante. Disse para o Edu que temos que abrir um Boka em Maputo".
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