Um grupo de especialistas do Ministério do Meio Ambiente do Equador recolheu amostras de água dos rios do Brasil, da Colômbia e do Peru para analisar. O objetivo é investigar a contaminação causada pelo vazamento de 11.480 barris de petróleo na área da selva amazônica, em decorrência do rompimento de um oleoduto, em 31 de maio. Pelas informações oficiais, o rompimento do oleoduto foi causado por um deslizamento de terra na área de El Reventador, na região de Sucumbíos, afetando a tubulação do Sistema de Oleoduto Transecuatoriano (Sote) e provocando o vazamento.
Os especialistas também sobrevoaram a área para avaliar o tamanho da mancha causada pelo vazamento de petróleo. Foram avaliados os rios Napo (no Peru) e Amazonas (no Brasil) e os afluentes nas regiões de Iquitos (no Peru), Leticia (na Colômbia) e Tabatinga (no Brasil).
As amostras serão analisadas em centros de investigação científica, segundo informações divulgadas pelo ministério e avaliadas pela empresa Oil Spill Response, contratada pela Petroecuador para limpar as áreas atingidas. O objetivo é determinar os procedimentos e métodos para atuar na região.
O Equador pertence à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Em 2012, explorou uma média diária de 504 mil barris de petróleo, dos quais foram exportados 70%.